Março 20, 2025
José Mourinho afirma não ter convites para treinar clubes portugueses

José Mourinho afirma não ter convites para treinar clubes portugueses

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O técnico, que está sem clube desde que deixou o comando dos italianos da Roma, em janeiro deste ano, disse que ainda não tem projetos e reconheceu que há uma expectativa sobre o seu próximo duelo.
“O que tiver de ocorrer vai ocorrer”, diz.

O treinador português José Mourinho disse esta quarta-feira, 1 de maio, que não tem convites para orientar clubes de futebol portugueses, mas assegurou que pretende tornar, em breve, ao ativo.

“Quero treinar, é uma secção fundamental da minha vida. Sem treinar, não há felicidade. Onde? Num clube qualquer que tenha um bom meio de treinos. Mas não tive convites de clubes portugueses”, disse o técnico, à margem de uma homenagem promovida pelo Rio Ave à equipa que, em 1984, chegou à final da Taça de Portugal, orientada por Félix Mourinho, pai de José Mourinho.

O técnico, que está sem clube desde que deixou o comando dos italianos da Roma, em janeiro deste ano, disse que ainda não tem projetos e reconheceu que há uma expectativa sobre o seu próximo duelo.

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“O que tiver de ocorrer vai ocorrer. Sei o peso da minha história. Que mesmo quando treino equipas não talhadas para lucrar, as pessoas esperam que eu ganhe sempre. Nas duas últimas épocas joguei duas finais europeias e quero jogar mais”, desabafou.

Questionado se o facto de André Villas-Boas ser agora o presidente do FC Porto pode proporcionar a vontade de treinar o Benfica, José Mourinho sentiu-se incomodado.

“Não me façam perguntas dessas. Não ando no futebol movido por esses sentimentos. Não me façam perguntas de clubes que têm treinador. Mantive-me sempre à secção de qualquer comportamento não ético”, disse o técnico, que já orientou as ‘águias’.

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O treinador falou ainda sobre as eleições no FC Porto, mas preferiu manter uma intervalo, embora acreditando na cultura de André Villas-Boas.

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“Há 15 anos que não trabalhamos juntos e, em 15 anos, as pessoas mudam muito, para muito e para pior. Ele preparou-se para leste duelo na sua vida e, se se candidatou, é porque ele próprio sente capacidade para isso. Tal é o mais importante, não o que as pessoas pensam dele”, afirmou.

O treinador disse “estar na história do FC Porto porquê treinador e não porquê associado”, preferindo não comentar a guia eleitoral de Pinto da Costa.

“Mantive-me ausente das eleições e continuarei fora daquilo que é a atualidade do clube. Obviamente que é um clube importante na minha história, mas quem sou eu para expor alguma coisa mais do que a história diz sobre o presidente Pinto da Costa. Quanto a Villas-Boas, vivi perto durante cinco ou seis anos e obviamente que não posso expor alguma coisa negativo sobre ele”, completou.

José Mourinho foi um dos convidados das celebrações promovidas pelo Rio Ave para assinalar os 40 anos da primeira vez que a equipa do clube chegou a uma final da Taça de Portugal, sendo orientado pelo seu pai, Félix Mourinho, num jogo em que os vila-condenses perderam com o FC Porto por 4-1.

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“Eu vivi isso tudo cá antes de entrar na faculdade e podem imaginar que, com 18 anos, foi um ano pleno de recordações. O meu pai é uma inspiração. Sempre foi difícil carregar o peso de ser rebento de quem era, pela dimensão humana de alguém que porquê varão roçava a sublimidade. É um peso que carrego com orgulho”, concluiu o treinador.

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