Maio 10, 2025
José Neves demite-se da Farfetch

José Neves demite-se da Farfetch

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José Neves demitiu-se da trouxa de CEO da Farfetch. A decisão, com efeito a partir desta quinta-feira, foi comunicada aos trabalhadores através de um e-mail a informar que o fundador do primeiro unicórnio da ADN português foi substituído por Bom Kim, possuidor da Coupang, na liderança da empresa. Natividade solene da empresa disse ao Expresso que José Neves também deixou a trouxa de presidente.

A mensagem, a que o Expresso teve entrada, dá conta de “atualizações importantes” relacionadas ao negócio (venda da Farfetch à Coupang) e de “decisões críticas para prometer o porvir” da empresa, o que passa por “simplificar” para “operar a partir de uma posição de solidez financeira” e vai valer despedimentos.

O foco é que a Farfetch “faz melhor: oferecer experiências excepcionais para marcas, boutiques, clientes FPS e clientes”. E a novidade organização, “mais muito estruturada, continue a continuar com velocidade para desbloquear todo o potencial do espaço de luxo online em que a Farfetch foi pioneira”, afirma a mensagem.

Mudanças nos próximos dias

Com José Neves, nesta tempo, deixa também a empresa Helder Dias, Kelly Kowal, Edward Sabbagh, Sindhura Sarikonda, Tim Stone, Luis Teixeira, Nick Tran e Elizabeth Von Der Goltz, o que significa que muitos dos trabalhadores da empresa passam a reportar a novas chefias.

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Nas redes sociais circularam mensagens de outros quadros do grupo dando conta das mudanças nos próximos dias, deixando subentendidos despedimentos, mas sem os quantificar. “Tivemos várias discussões sobre orçamento com a Coupang nas últimas semanas, e agora estamos prontos para compartilhar o design da novidade organização”, diz uma dessas mensagens, transferida a um responsável da extensão de engenharia.

No calendário apresentado nesta informação, “os colegas em Portugal e na Índia terão informações sobre os seus casos individuais amanhã (sexta-feira)”, os do Reino Unificado e dos EUA serão informados na segunda-feira, e no Brasil as notícias devem chegar no final do mês.

“Sei que tem sido difícil e frustrante para todos, mas estamos prestes a fechar levante capítulo para encetar um novo para aqueles que ficam”, diz esta informação interna divulgada nas redes sociais.

À procura de capital fresco para viabilizar a perpetuidade da empresa que fundou, José Neves acabou por chegar ao consonância para a venda à Coupang em dezembro do ano pretérito e, na fundura, foi anunciado que continuava avante da Farfetch.

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“A Farfetch Limited e seus consultores financeiros conduziram um processo completo e extenso para prometer liquidez suplementar para a Farfetch Limited e suas subsidiárias. Sem essa liquidez, a Farfetch Limited e as suas subsidiárias não conseguiram continuar em atividade”. Foi assim, a 18 de dezembro último, que a Farfetch comunicou o consonância com a Athena Topco, liderada pelos sul-coreanos da Coupang para vender a empresa, com a sua consequente saída de bolsa.

O negócio envolve um empréstimo-ponte de 500 milhões de dólares (€457 milhões) da Coupang, considerada uma espécie de Amazon da Coreia do Sul, à Farfetch, a remunerar com o capital da própria empresa, enquanto os acionistas ficaram com os seus títulos vale zero.

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O que mudou na Farfetch depois da pandemia

Na última apresentação de resultados, o unicórnio ainda prévio alcançou uma margem de lucros antes de impostos e juros (EBITDA) positiva em até 1% e chegar a um EBITDA ajustado de €365 milhões até 2025.

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Saída da pandemia a beneficiária do aumento das compras online e da liquidez reforçada de condições trancadas em lar, a Farfetch acabaria por tropicar a seguir por razões diversas, da derrapagem pós-covid, à saída da Rússia, o terceiro maior mercado da empresa, com uma prestação de 7% nas vendas e um incremento de 70% ao ano, a par do impacto dos constrangimentos fiscais pela pandemia na China”.

Um período crítico terá sido vívido entre 6 e 28 de novembro, os dias em que anunciou a apresentação de resultados do terceiro trimestre para 29 de novembro e depois cancelou essa apresentação, referindo-se ao silêncio.

A verdade, é que a diversificação do negócio ditada pela avidez de incremento rápido, do mercado, à loja com departamentos online, retalhista físico, empresa de tecnologia e proprietária de marcas, vinha sendo apontada pelos analistas porquê um problema que teria de ser resolvido com “foco num núcleo”.

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