Jota Silva garante que já «acordou» o sonho de ser chamado à Seleção Vernáculo e agora está hipotecado em substanciar o seu regime entre os eleitos de Roberto Martínez. O médio do Vitória diz que não veio de «passagem», mas sim com a intenção de «permanecer».
Um jogador que ainda há alguns anos militava nos distritais e que chega agora à seleção principal. «Já acordei. Sempre tive oriente objetivo, sei o quão difícil é entrar neste grupo, por toda a qualidade e talento que Portugal tem, mas fazendo o meu trabalho, sempre acreditei que era provável cá chegar. Agora quero dar uma boa resposta», destacou o jogador do Vitória em conferência de prensa.
Jota Silva já fez dois treinos e não estragou os novos equipamentos. «Simples que depois de saber que estava convocado fique ainda um mica a leste. Depois vem aquela impaciência boa, mas acho que faz segmento. A primeira vez que vesti o equipamento ainda deixou um olhar para o símbolo. É fruto do meu trabalho, trabalhar e confiar dá sempre resultado», acrescentou.
Jota Silva foi, assim, incluindo um grupo de jogadores consagrados. «Todos são ídolos, todos têm um trajectória fantástico na seleção e pelos clubes onde jogam. Simples que o Cristiano Ronaldo é uma referência, por tudo o que fez e continua a fazer pela nossa seleção», comentou.
Mas quem é que Jota tinha mais curiosidade em saber? «Tinha curiosidade em ver porquê o grupo trabalhou depois da qualificação fantástica que fez. Queria ver porquê era o envolvente, estou a aprender. Não vou primar ninguém, destaco o coletivo, tinha curiosidade em saber porquê era o grupo», acrescentou.
Jota Silva pode ser o primeiro jogador do Vitória a jogar com as quinas ao peito desde André André em 2015. «Foi porquê Bernardo disse, vim para prazeres, mas com anelo e sentido de responsabilidade. Quero provar que isto não é uma passagem, é uma certeza. Depois do André André é ótimo estar eu agora cá, é fruto do trabalho que faz o Vitória e da qualidade dos jogadores portugueses», comentou ainda.
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