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A isca: um código QR no banheiro da escola
No vídeo filmado por agentes de segurança russos e divulgado no Telegram, um miniônibus freia num pátio dos fundos na cidade de Omsk. Dele saltam seis homens armados de uma tropa especial, que vão correndo até uma casa, derrubam a porta. Lá se encontram dois rapazes, que eles jogam chão e interrogam.
Ambos confessam ter incendiado um helicóptero militar, atendendo a uma promessa de recompensa feita pelo Telegram de 20 mil dólares pelo ato. Eles não receberam a quantia, agora respondem a um processo por terrorismo e terão que ficar pelo menos dois meses em prisão preventiva.
Segundo as autoridades russas, em 21 de setembro um helicóptero de combate Mi-8 foi incendiado com um coquetel Molotov numa base militar de Omsk. No mesmo mês, outro veículo desse tipo fora destruído pelo fogo no aeroporto de Noiabrsk, no distrito autônomo de Yamalo-Nenets.
Dois jovens foram presos ainda no local, tendo sofrido queimaduras no rosto e mãos ao cometer o atentado incendiário. Também eles admitiram ter recebido a encomenda através do Telegram, atendendo ao código QR que constava de um panfleto encontrado no banheiro de sua escola. A imprensa relata sobre panfletos semelhantes em diversas regiões russas, entre as quais Volgogrado, Voronezh e Ryazan.
Bot para alunos que precisam de dinheiro
Simulando tratar-se de um aluno de uma escola de São Petersburgo, a reportagem russa da DW fez contato com um desses canais do Telegram. O chat começou com a saudação automática “Bot para alunos que precisam de dinheiro”. As remunerações variam de acordo com o alvo do atentado incendiário: 10 mil dólares por avião, 5 mil dólares por helicóptero, 4 mil dólares para fiações elétricas e 3 mil dólares por um transformador.
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