“É provável que a presidência do Juízo Europeu seja destinada a um candidato socialista. Se o doutor António Costa for candidato a esse lugar, a AD e o Governo de Portugal não só apoiarão porquê farão tudo para que essa candidatura possa ter sucesso”, afirmou.
Questionado se tal base depende da solução do processo judicial em que o ex-primeiro-ministro viu o seu nome envolvido, respondeu: “Se o doutor António Costa for candidato — e quem vai sentenciar se é candidato é ele e a sua família política — a nossa decisão está tomada”.
O ex-primeiro ministro António Costa admitiu no domingo que seria “importante ter um português nas instituições internacionais”, mas ressalvou que nunca aceitaria ser presidente do Juízo Europeu sem o base do Governo português.
“Nunca aceitaria ser presidente do Juízo Europeu sem o base do Governo do meu país. Poderia ser, mas nunca aceitaria”, afirmou o ex-governante, em declarações à CMTV, onde comentou os resultados das eleições de domingo para o Parlamento Europeu.
António Costa recordou que, há 20 anos, também ele apoiou a eleição do social-democrata Durão Barroso para presidente da Percentagem Europeia, assim porquê outros políticos.
António Costa confirmou também que já tinha falado Luís Montenegro sobre uma eventual candidatura e que, por isso, já conhecia a sua posição de base.
“Ainda não era primeiro-ministro e tinha-me transmitido que daria esse base. Eu, aliás, pus-lhe a questão”, indicou o ex-governante, ressalvando que caberá aos socialistas europeus sentenciar quem será o candidato.