O jurista de Donald Trump anunciou que tenciona recorrer “o mais rápido provável” da pena, na quinta-feira, do ex-Presidente dos Estados Unidos por falsificação de documentos para encobrir um escândalo sexual.
“Vamos recorrer o mais rápido provável”, disse na quinta-feira à televisão CNN Todd Blanche, o principal jurista do ex-dirigente.
“Em Novidade Iorque, o procedimento diz: conhece-se a pena, depois recorremos“, referiu.
O juiz decidiu que a leitura da sentença será em 11 de julho, dias antes de os republicanos escolherem formalmente Donald Trump uma vez que candidato presidencial.
O ex-Presidente foi sentenciado num julgamento criminal em que era criminado de ter impuro documentos para encobrir um escândalo sexual, sendo considerado culpado em todas as 34 acusações.
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Donald Trump, que se torna no primeiro velho Presidente norte-americano com cadastro, deverá ser o candidato republicano às eleições presidenciais que se realizam no final do ano e que o deverão opor ao atual Presidente Joe Biden. A convenção republicana vai ter lugar entre 15 e 18 de julho, em Milwaukee.
O ex-presidente anunciou em novembro de 2022 que pretendia concorrer à presidência e poucos meses depois foi a vez de Joe Biden anunciar também oficialmente a candidatura, ao lado da vice-presidente Kamala Harris.
Em reação ao veredicto do júri, à saída do tribunal, em Novidade Iorque, Trump repetiu as acusações que tem feito contra o juiz e contra o processo, defendendo que o “veredicto real” vai ser oferecido pelos eleitores nas eleições de novembro.
Por seu lado, a campanha de Biden reagiu, dizendo que “ninguém está supra da lei” e repetindo o argumento de que o boletim de voto vai ser a derradeira decisão.
Já um porta-voz da Vivenda da Branca sublinhou o reverência pela lei e garantiu que a gestão Biden não iria fazer mais nenhum glosa.
O julgamento de Trump durou seis semanas, foi subjugado por histórias de sexo, verba e política e o veredicto pode ter consequências decisivas para as presidenciais.
O Ministério Público de Novidade Iorque alegou que o 45.º presidente dos Estados Unidos (2017-2021) era culpado de falsificar os documentos contabilísticos do seu grupo de empresas, a Organização Trump, para ocultar um pagamento à atriz de filmes pornográficos Stormy Daniels para evitar um escândalo sexual, no final da campanha presidencial de 2016.
Agora, não caberá aos jurados, mas sim ao juiz, definir a sentença, dentro de algumas semanas.
A falsificação de documentos contabilísticos é punível com pena de até quatro anos de prisão no estado de Novidade Iorque.
Porém, na escassez de antecedentes criminais do arguido de quase 78 anos, o juiz pode decidir-se por uma pena suspensa com liberdade condicional ou serviço comunitário, muito uma vez que uma multa.