Setembro 28, 2024
Kaja Kallas: o falcão russo prestes a tornar-se o principal responsável diplomático da UE

Kaja Kallas: o falcão russo prestes a tornar-se o principal responsável diplomático da UE

Cláusula publicado originalmente em inglês

Moscovo pôs-lhe a cabeça a prémio. Kaja Kallas é agora procurada em Bruxelas.

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A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallauma das críticas mais abertas da UE em relação à Rússia, deverá assumir o incumbência mais importante da política externa de Bruxelaso que poderá constituir um importante sinal para Moscovo.

Os 27 líderes do conjunto já indicaram o nome de Kallas para o mais cimalha incumbência diplomático da UE, atualmente ocupado pelo espanhol Josep Borrell, esperando-se uma decisão final esta semana.

Se a sua nomeação for formalizada pelos dirigentes da UE na quinta-feira e depois aprovada pela Percentagem dos Assuntos Externos do Parlamento Europeu, Kallas será a primeira europeia de Leste a ocupar o incumbência e a primeira estónia a ocupar um dos cargos mais importantes da UE.

Desde que a Rússia lançou a sua invasão em grande graduação da Ucrânia, em fevereiro de 2022, Kallas tem sido uma força motriz nos esforços da UE para punir a Rússia com sanções, enviar pedestal militar à Ucrânia e substanciar as capacidades de resguardo do conjunto.

O vigor da sua posição anti-russaque é anterior à guerra, fez com que se especulasse que a sua candidatura ao incumbência de principal diplomata poderia ser bloqueada por receio de provocar Moscovo.

A sua resposta firme à agressão russa valeu-lhe mesmo o regime de pessoa procurada na Rússiadevido aos seus esforços para remover os monumentos da Segunda Guerra Mundial da era soviética no seu país báltico, o que o Kremlin descreveu uma vez que “ação hostil à memória histórica”.

Mas os diplomatas disseram à Euronews que a sua posição implacável em relação a Moscovo não foi um grande travanca à sua nomeação. Os diplomatas da Europa de Leste são particularmente favoráveis à introdução da sua própria perspetiva numa diplomacia da UE que tem sido dominada há anos pelos europeus ocidentais.

A nomeação iminente da eurodeputada acontece apesar de o grupo liberal europeu a que pertence ter tombado para a quarta maior força política do Parlamento Europeu, na sequência dos resultados dececionantes das eleições europeias de junho.

Popular no estrangeiro, mas com pedestal em declínio no seu próprio país

A verosímil mudança para Bruxelas surge numa profundeza em que Kallas se debate com a queda das taxas de aprovação a nível interno, apesar de manter um possante perfil internacional.

A verosímil mudança para Bruxelas surge numa profundeza em que Kallas se debate com a queda das taxas de aprovação a nível interno, apesar de manter um possante perfil internacional.

A sua popularidade caiu para somente 16% em janeiro, posteriormente meses de declínio desde o verão pretérito, quando surgiram as primeiras notícias sobre os laços comerciais do seu marido com a Rússia.

Em agosto de 2023, soube-se que o marido de Kallas, Arvo Hallik, detinha uma participação numa empresa de logística que continuava a operar na Rússia desde o início da guerra na Ucrânia, mais de um ano e meio antes. Desde logo, Kallas negou qualquer conhecimento prévio dos laços da empresa com a Rússia e descreveu a reação interna uma vez que uma caça às bruxas política.

Mas o escândalo provocou uma reação internacional mínima, com exceção de um golpe do ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros, Peter Szijjarto, que acusou Kallas de “hipocrisia” ao repreender o aperto de mão de Viktor Orbán a Vladimir Putin durante um encontro na China.

Em março, Kallas foi também intuito de escrutínio quando diplomatas da UE acusaram o seu governo de inflacionar artificialmente os reembolsos das armas enviadas para a Ucrânia ao abrigo do chamado Mecanismo Europeu de Escora à Silêncio (EPF), que permite aos Estados-Membros serem parcialmente reembolsados pelas doações de armas.

Os montantes solicitados pela Estónia ultrapassam os de outros Estados-Membros que fizeram doações semelhantes, o que sugere que Talin calculou os seus reembolsos com base no preço de novos kits militares, enquanto enviava equipamento mais macróbio para Kiev.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Estónia respondeu aos relatos, afirmando que tinha agido de concordância com as regras e que a Ucrânia “nunca se tinha queixado” da qualidade do equipamento que recebia da Estónia.

Uma política “pragmática”

Um dos desafios que Kallas enfrenta quando se prepara para ser interrogada pela Percentagem dos Assuntos Externos do Parlamento Europeu será provar as suas credenciais no manobra da influência diplomática da UE noutras regiões do mundo.

Não é considerada uma voz tão autoritária quando se trata de outras regiões do mundo, uma vez que a África, o Médio Oriente e a América Latina. Poderá ser incumbida de definir a posição diplomática da UE em relação ao conflito que assola Gaza e à instabilidade que se instala noutras regiões, uma vez que o Sahel africano.

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Mas os diplomatas afirmam que o seu historial de política “pragmática” significa que está muito colocada para mediar as posições da UE sobre questões globais. A função é condicionada pela urgência de todos os Estados-Membros da UE apoiarem unanimemente as decisões de política externa, sendo Kallas considerada uma vez que tendo as competências necessárias para forjar consensos entre 27 ministérios dos Negócios Estrangeiros que, por vezes, estão profundamente divididos.

Estas divisões vieram ao de cima no rescaldo do ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro, e da ofensiva das forças israelitas na Filete de Gaza.

Considera-se que a Estónia seguiu a risca muito ensaiada da UE, apoiando firmemente o recta de auto-defesa de Israel e apelando ao saudação pelo recta humanitário internacional em Gaza. Em suma, Kallas não é considerada nem uma das líderes mais pró-Israel nem uma das mais pró-Palestina da UE.

Mas poderá ter de se esforçar para treinar influência diplomática e relevância entre os parceiros da região. De facto, tem sido a mais interveniente na instabilidade do Médio Oriente ao estabelecer paralelismos com a situação na Ucrânia, questionando por que razão o Oeste não conseguiu repelir os ataques russos à Ucrânia da mesma forma que o fez quando o Irão lançou o seu primeiro ataque airado a Israel, em meados de abril.

Tudo em família

Kallas não é uma pessoa estranha às instituições europeias. O seu pai, Siim Kallas, foi primeiro-ministro da Estónia entre 2002 e 2003, antes de trocar Tallinn por Bruxelas em 2004, onde foi Comissário durante uma dez nos dois executivos de José Manuel Barroso.

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Advogada de formação, entrou para a política em 2010 e, um ano mais tarde, foi eleita para o Parlamento da Estónia, o Riigikogu. Tornou-se deputada ao Parlamento Europeu em 2014, onde se dedicou a uma série de domínios políticos, desde a tecnologia à virilidade e à política externa.

Desde que regressou à Estónia e se tornou primeira-ministra em 2021, foi-lhe atribuído o préstimo de substanciar a estatura internacional do seu país, o quarto mais pequeno da UE e com somente 1,4 milhões de cidadãos.

No seu website, Kallas refere que o golfe, o esqui, os patins e os puzzles são os seus principais hobbies.

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