Putin exigiu também que a Ucrânia desista das ambições de pertencer à NATO, considerando as condições “muito simples”.
Kiev rejeitou de súbito tais termos, afirmando que correspondem a uma capitulação completa.
Ó presidente Volodymyr Zelensky comparou mesmo o presidente russo a Hitler e acusou-o de mentir.
A proposta de Vladimir Putin surge na véspera de uma cimeira de silêncio para a Ucrânia, a ter lugar na Suíça e da qual a Rússia foi excluída.
As batalhas na Ucrânia têm-se centrado precisamente em torno das províncias de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhia, assim porquê na Crimeia. A ofensiva da primavera correu muito à Rússia em termos de ganhos territoriais, sobretudo por esgotamento dos arsenais ucranianos, mas recentes remessas ocidentais têm possibilitado ao tropa ucraniano responder ao progresso russo.
Vladimir Putin parece estar esperançado de que a guerra está a percorrer muito a Moscovo, ao apresentar a proposta durante uma reunião de quadros do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
Putin acrescentou que o termo das sanções ocidentais à Rússia deve integrar o pacote do cessar-fogo.
Repudiação totalidade
Em Itália para reunião do G7, o presidente ucraniano não hesitou em qualificar a proposta porquê um “ultimato” à maneira “de Hitler”.
Em entrevista à enxovia Sky TG24, rejeitou as condições, afirmando que “Putin quer que nós cedamos uma segmento do nosso território ocupado, mas quer também os que não estão ocupados”.
“Estas mensagens são mensagens de ultimato“, acrescentou. “Hitler fazia a mesma coisa, quando dizia ‘dêem-nos uma segmento da Checoslováquia e ficamos por cá’. Mas não, estas são mentiras”, concluiu.
Reação publicada na rede X pelo mentor da presidência ucraniana, Mykhailo Podoliak, para quem “é necessário livrar-se destas ilusões” e deixar de dar crédito “às propostas da Rússia”, que “desafiam o bom siso”.
A proposta de negociações de Putin não “foi feita de boa fé”, afirmou por seu lado o secretário-geral da NATO.
Em Bruxelas, à saída de uma reunião de ministros da Associação, Jens Stoltenberg considerou-a “uma proposta que significa que a Rússia poderia saber os seus objetivos de guerra, esperando que a Ucrânia abandone de forma significativa ainda mais território do que a Rússia foi capaz de ocupar até agora”.
Por seu lado, os países do G7, reunidos em Itália, prometeram na sua enunciação final “concordar a Ucrânia tanto tempo quanto o necessário”, reafirmando ainda os “esforços coletivos para desarmar e secar os financiamentos do multíplice militar-industrial russo”, de contrato com a Escritório France Press, que teve entrada ao documento.
Recentemente, os aliados de Kiev autorizaram o tropa ucraniano a usar armamento ocidental para atingir alvos militares legítimos em território russo, para fúria de Moscovo.
Esta quinta-feira foi ainda revalidado um empréstimo de 50 milénio milhões de dólares a Kiev, gerado pelos juros dos bens congelados da Rússia.
Vários líderes mundiais participam levante termo de semana na cimeira da silêncio, na Suíça, promovida pela Ucrânia, para discutir formas de por termo à guerra. A China rejeitou participar.