Kroos diz adeus ao Real Madrid com a sexta Liga dos Campeões – Observador

Depois de anunciar, há murado de duas semanas, o termo da sua curso no final da presente temporada e posteriormente o Campeonato da Europa, a final de Wembley apresentava-se de tamanha preço para Toni Kroos. Para além da vontade em ocupar a 15.ª Liga dos Campeões da história do Real Madrid, o teutónico queria transpor em grande daquela que foi a sua mansão nos últimos dez anos. Dez anos que passaram a percorrer, mas em que a classe e a preponderância de Kroos se mantiveram regulares.

“Porquê sempre disse, o Real Madrid é e será o meu último clube.” Toni Kroos termina a curso depois do Euro 2024

Com a titularidade na partida frente ao B. Dortmund, Toni Kroos fez, desde logo, história nesta última aparição com a camisola merengue. Com o 151.º jogo na Liga dos Campeões, o médio juntou-se ao lote de cinco jogadores com mais participações na prova milionária, igualando Xavi. Só Cristiano Ronaldo (183), Casillas (177), Messi (163) e Benzema (152) superaram o internacional teutónico.

O prosseguir da partida até fez temer o pior para o Real Madrid, oferecido que a primeira secção foi dominada pelo B. Dortmund. Os espanhóis tardaram a encontrar-se e chegaram ao pausa sem qualquer remate enquadrado com a fronteira de Kobel. Porém, na segunda metade, a equipa de Carlo Ancelotti apresentou-se com outra rosto. E com a inevitável preço de Kroos, que assumiu a batuta na construção e junto à fronteira germânica.

Não é sorte, não é riqueza, não é por casualidade. É o ADN de quem só sabe ser o maior do mundo (a crónica da final da Liga dos Campeões)

A primeira oportunidade madrilena pertenceu, precisamente ao médio teutónico, que, com um fantástico pontapé de livre direto, obrigou Kobel a voar para negar o golo principiante. Pouco depois, aos 74 minutos, Carvajal inaugurou surpreendentemente o marcador de cabeça, com assistência de… Kroos. O camisola 8 já tinha ameaçado em várias ocasiões, com os cabeceamentos de Carvajal, Vinícius e Bellingham à cabeça, mas voltou a ser decisivo, com um fantástico intercepção para o primeiro poste.

A reta final da partida foi dominada pela emoção e novidade oportunidade de livre direto, que obrigou Kobel a aplicar-se. Um dos momentos mais altos da noite veio ao minuto 85, quando Carlo Ancelotti decidiu colocar em campo Luka Modric e tirar… Kroos. A 15.ª Champions do Real Madrid estava conquistada e o ciclo de um melhores médios da história do clube estava terminado. Para a posterioridade ficam as seis Liga dos Campeões e mais uma grande exibição de Kroos: dois remates à fronteira, uma assistência, quatro passes chave e 97% de eficiência de passe.

Kroos abandona o Real Madrid com 22 troféus conquistados. Para além das já mencionadas cinco Liga dos Campeões – de recordar que conquistou uma no Bayern Munique -, o teutónico venceu cinco Mundiais de Clubes, três Supertaças Europeias, quatro Ligas espanholas, uma Taça do Rei e quatro Supertaças de Espanha. Termina, assim, um caminho histórico e ao alcance de poucos, e que só Kroos podia almejar trilhar.