O emissário da Rússia em Moçambique, Alexander Surikov, morreu de forma repentina no sábado, 11, e foi levado para o Hospital Mediano de Maputo por responsáveis da embaixada.
O Ministério das Relações Exteriores informou em nota que o diplomata terá sido vítima de um acidente vascular cerebral, no entanto as autoridades russas impediram a realização da necropsia.
“A equipa técnica do Piquete-Sede, chegada à necrotério, constatou que o corpo já tinha sido acondicionado na gaveta número cinco, e, por orientações vindas da Rússia, as quais chegaram à equipa técnica do piquete através do cônsul daquela Federação, o Senhor Yuri Doroshenkov, o qual esteve presente na necrotério, escoltado pelo encarregado de segurança da embaixada”, informa a PRM em nota, que indica ter tomado conhecimento do incidente às 23 horas quando o corpo já estava na necrotério.
A equipa técnica da polícia colheu fotografias do corpo do diplomata na gaveta e “foram feitas fotografias à residência do mesmo e colheu-se o testemunho do Cônsul”, continua a nota da PRM, que esclarece que o Consulado orientou que não se fizesse “qualquer que fosse fiscalização do corpo e muito menos necropsia”.
A representação diplomática de Moscovo em Maputo não deu qualquer pormenor sobre o falecimento do diplomata que se encontrava em Moçambique desde 2017.
“Com profundo tarar a Embaixada da Rússia em Moçambique tem de informar que o Legado Alexander Surikov faleceu repentinamente ontem à noite na sua residência”, escreveu neste domingo, 12, a embaixada no Facebook, que “expressa as suas mais sinceras pêsames.