Legionella detetada nas instalações sanitárias do Metro de Lisboa
Bactéria foi encontrada nos escritórios da Pontinha. Não foi registrado qualquer caso de doença entre os funcionários da empresa.
O Metro de Lisboa detetou legionella em duas torneiras de instalações sanitárias utilizadas exclusivamente por trabalhadores. Segundo o “Correio da Manhã”, a bactéria foi encontrada em escritórios situados na Pontinha.
À “Lusa”, citada pela “SIC Notícias”, a empresa acrescenta, esta quarta-feira, 13, que não foi detetado nenhum caso de legionela entre os funcionários. A invenção foi feita em seguida análises periódicas no contextura do Projecto de Prevenção e Controlo da Bactéria Legionella, realizadas pelo Metropolitano de Lisboa para monitorizar as redes, sistemas e equipamentos.
“As 143 análises efetuadas, foram detetadas duas situações de risco proeminente em duas torneiras de instalações sanitárias para utilização exclusiva dos trabalhadores da empresa”, refere a empresa. De inopino, foi feita a informação ao mandatário de saúde, que solicitou o fechamento das duas instalações sanitárias e a realização de um choque térmico e químico. Depois deste procedimento, serão realizadas novas análises.
“A empresa exigirá o desenvolvimento do seu Projecto de Prevenção e Controlo da Bactéria Legionella, com o objetivo de monitorizar e implementar as medidas preventivas e corretivas”, sublinha o Metro.
A legionela é uma bactéria responsável pela doença do legionário, que provoca uma forma de pneumonia grave, cujos sintomas incluem tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldades respiratórias. Também pode se manifestar através de dor abdominal e diarreia. A infecção, embora não seja contagiosa, pode ser mortal em casos graves.
A doença não é transmitida de pessoa para pessoa. A legionela pode ser contraída no chuveiro, já que uma bactéria se beneficia do vapor, e se usa casas de banho ou até piscinas públicas.
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