Ricardo Costa (PS)Ricardo Araújo e Emídio Guerreiro (DE ANÚNCIOS) não há urgência de esperar pelo resultado da votação para saberem que já foram eleitos. Já ‘podem festejar’sem esperar pelo fecho das urnas porque seus lugares nas listas garantem a eleição antecipada.
Não há mais nenhum vimaranense que esteja nesta situação. A corrida foi tão fácil que só fez campanha para manifestar que são candidatos. Visitaram associações, hospitais, clubes, entidades da governo sítio, mais para terem um registo fotográfico – e de vídeo – para mais tarde registar uma vez que, por fim, foi fácil chegar ao Parlamento do país.
Ninguém sentiu o estresse de esperar pelos votos para saber se eles calhava em sorte a quesito de deputado. Eles já tinham resolvido a sua sorte, nos partidos envolvidos, ao colocarem-se nos primeiros lugares da grelha de partida.
Por isso, serão os três rostos de Guimarães numa Reunião da República onde representarão mais o partido do que o concelho. E dois deles (os Ricardo’s) já presumiram ocupar o lugar a prazo, tendo Emídio Guerreirotambém, afirmou que deixará o Parlamento, se a AD vencer as eleições e formar governo, ou que lhe poderá dar, de novo, a pasta de Secretário de Estado do Desporto.
Neste cenário, o lugar de deputado “…é uma passagem para a outra margem”para nascente trio de vimaranenses.
Aliás, as ideias que me mostraram para proteger os interesses de Guimarães, não foram muito divulgadas e são mesmo escassas e desconhecidas dos participantes.
Todos optaram pelo compromisso zero em relação aos interesses de Guimarães, ao contrário de outros tempos e de outras eleições, em que os candidatos deputados tinham no PIDDAC – Projecto de Investimentos da Gestão Medial – a forma de mostrar e espelhar o que os representantes do partido que formava governo escondeu que deviam proteger para a comunidade sua – mesmo não sendo representantes dessa comunidade – porque a eleição faz-se por círculos eleitorais.
Dir-se-á que a veras política e administrativa resultante das eleições legislativas mudou e o poder sítio e regional é, hoje, mais dos Municípios e das suas comunidades, do que de um deputado só.
Também não houve debates a dois – quando houve muitas sessões de perguntas, pouco incómodas, sem qualquer utilidade jornalística porque é o sufragista que vai escolher entre o Luís e o Pedro. E há até quem desconheça quem é quem na lista do círculo eleitoral de Braga.
Alguns (muitos) concorrentes querem mais saber o que se propõem fazer os candidatos ao Primeiro Ministro mostrando uma valimento maior se o governo que resultar das eleições vai aumentar impostos ou não, se manterá a Segurança Social sustentável, os transportes a preços acessíveisetc.
Neste quadro quem ganha mesmo – e mais – são os candidatos que já podem festejar a sua eleição e ‘fazer as malas’ para irem até à capital perceberem (os mais novos) o que é a veras política, a um nível mais proeminente daquele que experimentou na vida política autárquica.
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