Março 21, 2025
Ligações energéticas: “França levanta sempre problemas”, diz ministra | Virilidade
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“O poderio nuclear galicismo, que não quer concorrência [da electricidade ibérica]”, tem de ser combatido a nível europeu sob pena de não possuir um mercado único da vigor e de a Península Ibérica “continuar a ser uma ilhéu energética”, sublinhou esta quarta-feira a ministra do Envolvente e da Virilidade, Maria da Perdão Roble, na Plenário da República.

A propósito do convénio recente entre Portugal e Espanha para desenvolver um esforço conjunto que coloque as interligações eléctricas entre a Península Ibérica e França na agenda europeia, a ministra diz que os dois países esperam a ajuda da Alemanha, Bélgica e Luxemburgo para que oriente tema deixe de ser visto exclusivamente uma vez que uma questão entre a Ibéria e a França.

Embora “a resistência muito grande da França” torne tudo mais complicado, Perdão Roble diz que os parceiros ibéricos vão teimar no tema. “No Juízo Europeu, a França quis retirar tudo o que era interligações, pôs excluir [apagar, em inglês] em tudo e foi uma guerra, mas não vamos desistir”, exemplificou a ministra do Envolvente.

No papel, as metas europeias de interligações eléctricas (ou seja, da capacidade de um Estado transferir vigor para os seus vizinhos em função da capacidade de produção instalada) são de 15% até 2030.

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Porém, na prática, entre a Península Ibérica e a França, esse valor ronda os 3%, ainda que haja projectos de reforço em curso, uma vez que o cabo submarino pelo Golfo da Biscaia para vincular o País Cantábrico espanhol à região francesa da Aquitânia.

Entre Portugal e Espanha também estão previstos reforços de capacidade de interligação entre o Minho e a Galiza.

As reuniões entre Perdão Roble e a sua homóloga espanhola Teresa Ribera (vista uma vez que uma das candidatas à pasta da Virilidade na Percentagem Europeia) nos últimos meses têm discutido a urgência de aligeirar o cumprimento destas metas e de dar ao ponto um temperamento europeu, pelo facto de as interconexões serem consideradas essenciais para prometer a segurança do fornecimento europeu, com mais electricidade a chegar aos países da Europa mediano em caso de premência (além de maior concorrência em termos de preço).

Coisa dissemelhante, assumiu a ministra, é o investimento no gasoduto de transporte de hidrogénio que foi anunciado em 2022, uma vez que secção da estratégia europeia para reduzir a submissão do gás russo.

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O projecto era erigir uma terceira interligação gasista com Espanha (o projecto CelZa, entre Celorico da Extremidade e Zamora), que depois se conectasse à rede espanhola e, a partir desta, à rede francesa.

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O transporte de hidrogénio, “além de ser custoso, é tecnologicamente difícil”. Portugal vai continuar a escoltar o tema do gasoduto, mas não vai “iniciar as obras”, a não ser que arranquem os trabalhos entre Barcelona e Marselha (para a relação baptizada uma vez que BarMar), sublinhou Perdão Roble.

“O hidrogénio é interessante para atrair investimento para Portugal e é nisso que estamos a trabalhar”, porque oriente vector energético deve ser usado mais próximo dos locais onde é produzido, frisou a ministra.

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