Março 21, 2025
Lisboa-Margem Sul em metade do tempo: vem aí uma novidade ponte sobre o rio Tejo

Lisboa-Margem Sul em metade do tempo: vem aí uma novidade ponte sobre o rio Tejo

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Planos para a terceira travessia do Tejo remontam a 2008, mas acabaram congelados. Projecto Ferroviário Vernáculo já previa a relação até 2050 e o projecto que o novo Governo de Montenegro quer implementar significará ganhos de tempo que, em alguns casos, vão atingir os 50%

A par do novo Aeroporto de Lisboa, o Governo anunciou também a geração de uma novidade ponte sobre o rio Tejo que irá vincular Chelas ao Barroca, prometendo em alguns casos reduzir o tempo de viagem em alguns troços para metade.

De consonância com a maquete apresentada pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação e que está em avaliação, leste novo eixo vai ter “um papel complementar” às travessias já existentes nas duas pontes que cruzam o Tejo, a 25 de Abril e a Vasco da Gama, uma vez que, explica a tutela, o “nível de serviço” e a “fiabilidade” dessas passagens está em “declínio”.

Em pessoal, a novidade travessia deverá “libertar os constrangimentos de capacidade da infraestrutura ferroviária nas ligações a sul”, nomeadamente aumentando a “competitividade dos serviços ferroviários entre Lisboa e a região sul, Alentejo e Algarve, com redução de tapume de 30 minutos face aos percursos atuais, muito uma vez que aumento da frequência dos serviços”. Tal uma vez que uma redução dos tempos entre Lisboa e Barroca para 10 minutos.

Nos planos do Governo para esta terceira ponte sobre o Tejo está um reforço da acessibilidade direta no galeria entre Lisboa e o Barroca, mas também a melhoria das acessibilidades de Lisboa ao triângulo Barroca-Moita-Coina. É neste trajectória que o ministério de Miguel Pinto Luz aposta em reduções de tempo que, “em alguns casos”, vão simbolizar “ganhos de 50%”.

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Para aliás, leste novo eixo vai ter aproximação ao novo aeroporto definido para Alcochete, tal uma vez que vai integrar as linhas ferroviárias de Cintura – que engloba as radiais com terminações na capital uma vez que Cascais, Sintra/Oeste e Sul – e também a risco do Alentejo.

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Levante projeto remonta a 2008, ano em que a localização da travessia do Tejo foi publicamente definida uma vez que Chelas-Barroca, uma decisão que substituiu a opção anterior Beato-Montijo e que gerou controvérsias, nomeadamente pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Ferroviário que sublinhou que esta opção aumentava em tapume de 40% a intervalo por via ferroviária da Gare do Oriente ao campo de Tiro de Alcochete, “incentivando as deslocações” para o novo aeroporto “por via rodoviária pela ponte Vasco da Gama”.

O projeto da terceira travessia viria a ser sancionado em 2009, mas em meados de 2010 António Mendonça, à fundura ministro das Obras Públicas, anunciou que seria dada prioridade à troço ferroviária do projeto antes de todo o projecto ser retardado perante a crise económica e a mediação da Troika em Portugal.

A possibilidade de uma novidade ponte sobre o Tejo viria a ser colocada em cima da mesa há dois anos pelo ex-primeiro-ministro António Costa durante a apresentação do Projecto Ferroviário Vernáculo. A teoria era que o troço entre Chelas e Barroca ficasse pronto até 2050, prevendo-se na fundura uma “redução em, pelo menos, 30 minutos o aproximação de Lisboa ao Alentejo e Algarve”.

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