Setembro 28, 2024
Lisboa sobe em ‘ranking’ global das cidades mais caras para expatriados

Lisboa sobe em ‘ranking’ global das cidades mais caras para expatriados

Lisboa é a 100º cidade mais rosto do mundo para expatriados, divulgou esta segunda-feira a consultora Mercer no estudo “Dispêndio de vida”. A capital portuguesa subiu 17 posições no classificação relativamente à posição que tinha no ano pretérito. A nível europeu Lisboa permaneceu na 38ª posição que já tinha no ano pretérito.

A subida dos custos da habitação e a inflação, inibindo o poder de compra, dificultam, segundo a consultora, a atração e retenção de talentos-chave, e contribuem para um aumento dos custos com benefícios/remunerações e custos operacionais. As tendências económicas incertas e fatores geopolíticos são também identificados uma vez que importantes na decisão de seguir uma curso internacional.

“A subida do dispêndio de vida leva a que os colaboradores repensem rotinas e reduzam despesas, podendo mesmo obrigar a um esforço suplementar para que consigam satisfazer as suas necessidades básicas”, afirma Tiago Borges, responsável pela dimensão de carreiras da Mercer Portugal. “Perante estes desafios, as empresas podem repensar a ressarcimento associada à mobilidade, podendo, por exemplo, incluir ou substanciar apoios à habitação, prestar serviços de esteio ou explorar estratégias alternativas de atração e retenção de talento”.

Quatro cidades suíças surgem nas primeiras posições do classificação global, com Zurique em terceiro lugar, Genebra em quarto, Basileia em quinto e Berna em sexto. Ainda no contexto europeu, as cidades mais caras são Londres, no Reino Unificado (8.º lugar), Copenhaga, na Dinamarca (11.º lugar), Viena, na Áustria (24.º lugar), Paris, em França (29.º lugar) e Amesterdão, nos Países Baixos (30.º lugar).

Na Ásia, Hong Kong, região peculiar administrativa chinesa, e Singapura, capital do país com o mesmo nome, são, respetivamente, as duas cidades mais caras do mundo para expatriados. O Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entra na 15.ª posição, e Bombaim é agora a cidade mais rosto da Índia.

No continente americano, todas as cidades norte-americanas estão nas 100 primeiras posições, Novidade Iorque encontra-se no sétimo lugar e Los Angeles em 10.º lugar no classificação mundial. Já no sul do continente, Montevideu, a capital do Uruguai, é a cidade mais rosto para colaboradores expatriados.

Em África, as cidades mais caras são Bangui, na República Núcleo Africana (14.º lugar), Djibouti, capital do país com o mesmo nome (18.º lugar), e Ndjamena, no Chade (21.º lugar). Lagos, na Nigéria, desceu 178 posições (225.º lugar) devido, segundo a Mercer, a flutuações cambiais e desvalorizações da naira.

Na região do Pacífico, Sydney, na Austrália, é a cidade mais rosto da região (58.º lugar), seguida de Nouméa, território gálico (60.º lugar).

Ó classificação “Dispêndio de Vida” elaborado pela Mercer classifica o dispêndio de vida em 226 cidades para expatriados com base na estudo comparativa de categorias de transporte, sustento, vestuário, produtos domésticos e entretenimento.

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