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Quem na última semana passou pelo Largo do Carmo deve ter notado se não em tudo, pelo menos nas estrelas de Natal enfeitando o Chafariz do Carmo, monumento nacional desde 2002. Apesar da classificação, no entanto, os danos na estrutura são visíveis, tanto nas superfícies em pedra como no metal. A associação Fórum Cidadania Lx endereçou, portanto, um protesto à Câmara Municipal de Lisboa (CML), à Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL) e à Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, território onde o monumento está inserido.
É um “protesto pelo estado deplorável em que se encontra o Chafariz do Largo do Carmo”em um momento em que a situação assume “contornos de escândalo se notarmos que já está ‘enfeitado’ para o Natal”, pode-se ler na manifestação da associação.
Propriedade da CML, o Chafariz do Carmo é uma das 20 estruturas monumentais contempladas no acordo de preservação e restauro celebrado com a EPAL, e sua conclusão foi inicialmente prevista para 2020. Em resposta à Time Out, que em maio pediu um ponto de situação sobre o projeto, a empresa pública disse que 11 equipamentos hidráulicos foram alvo de operações de conservação e restauração, com a recuperação dos nove restantes – o do Carmo incluído – agendada para 2025.
Construído no século XVIII e tendo chegado a ser alvo de uma proposta de demolição pela CML em 1875, o Chafariz do Carmo se destaca de muitos outros da rede ligada ao Aqueduto das Águas Livres por sua forma de relicário, mas também por ocupar um lugar central em um dos largos mais marcantes da cidade.
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