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Escolas públicas e privadas de Alvalade, Telheiras, Portela, Olivais, Estrela, Arroios, Lumiar e Marvila devem ganhar ligações cicláveis até o final de 2025. A decisão foi tomada nesta terça-feira, 29 de outubro, na Assembleia Municipal de Lisboa, diante a aprovação da proposta da Câmara Municipal de Lisboa (CML) de aditar o contrato com a Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) para execução de ciclovias.
O contrato inicial, segundo a liderança da CML, “não previa a realização de atividades de manutenção das ciclovias, nem a construção de ligações cicláveis a escolas”, cita a agência Lusa. Agora, ambos os compromissos estão firmados com a EMEL.
As instituições que serão beneficiadas com as medidas são a Escola de Ensino Médio (ES) Padre Antônio Vieira; a Escola Básica (EB) 2, 3 de Telheiras; a EB Arco Íris; a EB Adriano Correia de Oliveira; o Jardim Escola João de Deus; o Colégio Sagrado Coração de Maria; o Externato Marquês de Pombal; a Escola Básica O Leão de Arroios; o Jardim de Infância do Lumiar; a EB Quinta dos Frades; a EB 2, 3 Professor Lindley Cintra; a ES Lumiar; a EB 2, 3 de Marvila; a EB 2, 3 das Piscinas; a EB Santo Antônio e a EB Coruchéus.
Intervenções serão calendarizadas, aumentando transparência
A proposta aprovada em assembleia contou com os votos contra do Chega, e a abstenção do Bloco de Esquerda, do Livre, do PEV, do PCP, do PS, do PAN, da Iniciativa Liberal (IL), do MPT e de dois deputados independentes dos Cidadãos Por Lisboa. Justificando a abstenção, o Livre lembrou que a CML havia aprovado, em 9 de outubro, a implementação do programa Vias da Liberdade – Ciclovias de Lisboa 2024-30, “um plano muito mais ambicioso para a expansão da rede cicloviária” do que o definido na atual proposta da autarquia para a alteração do contrato de mandato das ciclovias, nas palavras da deputada Patrícia Robalo, citada pela Lusa. Entre outras medidas, o programa prevê implementar as recomendações da auditoria da rede cicloviária, bem como “o pedido com mais de um século da União Velocipédica Portuguesa para construir uma ‘faicha ciclovel‘ na Avenida da Liberdade”. Já a IL recomendou à CML a aposta na programação das intervenções da EMEL, bem como em relatórios anuais, o que foi aprovado.
Em setembro de 2023, a Câmara anunciou que avançaria com o projeto BICI (Iniciativa Bloomberg para Infraestrutura Ciclística) para ligações escolares, financiado em 400 mil euros, após se candidatar ao programa europeu. Estavam então previstas 23 intervenções em acessos cicláveis, bem como a requalificação do entorno das escolas de Lisboa. “A tipologia central é a criação de 14 ciclovias segregadas, os elos escolaresperfazendo mais de 10 quilômetros, e que ligarão a rede cicloviária existente a 18 escolas selecionadas. Na maior parte destas intervenções, este processo é combinado com outras tipologias de intervenção como a conversão de ruas para 30 + BICI, as ruas escolares ativas e as melhorias de requalificação e acalmia de tráfego das envolventes escolares”, pode ler-se na página da autarquia.
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