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Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa fazem nova greve parcial nesta quinta-feira, entre 5 e 10 horas, devido à falta de resposta da transportadora às reivindicações apresentadas quanto a pagamentos e ao Acordo de Empresa, segundo o sindicato.
Em nota divulgada em sua página na internet, o Metropolitano de Lisboa informa aos usuários que, devido à greve, está prevista uma paralisação do serviço de transporte das 6h30 e às 10 horas, e a circulação deve ser normalizada a partir das 10h30.
“Tendo em conta o resultado da reunião com a administração do Metropolitano ter sido zero, as organizações sindicais, reafirmam a greve de dia 14 [quinta-feira]entre 5h e 10h”, diz a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) em nota.
Segundo a nota, os sindicatos foram chamados para uma reunião com a transportadora na segunda-feira, pensando que o encontro “poderia trazer consigo a resolução do conflito, mas rapidamente perceberam que aquilo que a empresa fundamentalmente queria era a suspensão dessa mesma greve sem qualquer contrapartida”.
A paralisação, a exemplo da que ocorreu no dia 6, foi decidida pelos trabalhadores em plenária e pretende exigir da transportadora pagamentos das chamadas variáveis (trabalho extra e feriados) e o cumprimento do Acordo Empresarial.
Sobre os descumprimentos do Acordo Empresarial, o sindicato aponta questões como condições de trabalho, progressão de carreira e redução da jornada de trabalho.
Ainda de acordo com o sindicato, na reunião de segunda-feira o conselho de administração do Metropolitano “nada apontou para a solução” e refugiou-se “em questões de ordem jurídica”.
“Após a discussão dos vários argumentos apresentados, dissemos claramente ao conselho de administração que nem sequer tinha sentido a realização de qualquer plenário com os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, porque todos nós conhecíamos os propósitos, bem legítimos, pelos quais tinham sido apresentados os avisos prévios de greve. Não podemos então deixar de dizer que o Governo e o conselho de administração ‘têm na mão’ a hipótese de sanar o conflito”, ressalta o sindicato, considerando que o problema “é apenas de ordem econômica e política”.
Na época da primeira greve, no início do mês, o Metropolitano de Lisboa colocou uma nota de esclarecimento no ‘site’ relativa aos motivos apresentados pelas associações sindicais para a greve referindo que, em relação ao pagamento das “chamadas variáveis”, a questão encontrava -se atualmente “em apreciação pelos tribunais competentes”.
A administração da transportadora indicou ainda que “mantém toda a disponibilidade, materializada nas mais de 15 reuniões formais já realizadas em 2024, com as organizações sindicais, para prosseguir todos os processos negociais em curso”.
Entre estes estão as “alterações no Regulamento de Carreiras, diminuição da jornada máxima de trabalho para 37,5 horas semanais, através de uma negociação construtiva, com o objetivo de satisfazer as necessidades dos clientes, melhorar as condições de trabalho e modernizar a empresa, garantindo sua sustentabilidade”.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
Normalmente, o serviço funciona entre as 06h30 e as 01h00.
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