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O Metro de Lisboa continua com dificuldades em manter a funcionar os elevadores, escadas e tapetes rolantes das suas estações, com 17% dos equipamentos actualmente inoperacionais. Apesar dos investimentos significativos desde 2018, as falhas persistem devido a avarias, vandalismo e dificuldades de manutenção. A transportadora espera que 93% das estações sejam acessíveis até 2025.
Apesar das promessas do Metro de Lisboa de resolver as falhas diárias, os problemas com elevadores e escadas rolantes pioraram. Actualmente, 22 dos 121 elevadores (18%) e 39 dos 244 escadas e tapetes rolantes (16%) estão inoperacionais, um aumento em relação ao ano passado, conforme apurou o jornal Público. A transportadora atribui as falhas a avarias, vandalismo e dificuldades das empresas de manutenção em obter peças. Na Linha Azul, 28,57% dos elevadores estão parados, a taxa mais alta entre as quatro linhas. Embora o Metro de Lisboa tenha anunciado investimentos para melhorar a acessibilidade, os resultados ainda não são totalmente visíveis para os passageiros.
No Verão de 2023, estavam 16 (de 117) elevadores e 26 (de 244) escadas e tapetes rolantes parados. Actualmente, esses números aumentaram para 22 elevadores (de um total de 121) e 39 (de 244) escadas imobilizadas, revelando que o Metro de Lisboa enfrenta um problema persistente com a inoperacionalidade dos equipamentos que não só ajudam na entrada e saída das estações, como são essenciais para pessoas com mobilidade condicionada.
As causas apontadas para estas falhas são as mesmas mencionadas anteriormente: avarias, vandalismo e dificuldades das empresas contratadas para realizar reparos devido à falta de meios ou de peças necessárias. O Metro de Lisboa afirma que a acessibilidade dos passageiros é uma prioridade e que continua a desenvolver esforços diários para garantir o funcionamento pleno desses equipamentos.
O Metro diz ter investido 22,5 milhões de euros, desde 2018, na instalação, substituição ou modernização de elevadores, escadas e tapetes mecânicos em toda a sua rede. Desde 2018 até à data, foram instalados ou encontram-se em processo de instalação 39 elevadores e 33 escadas mecânicas em diversas estações, tais como Baixa-Chiado, Rato, Avenida, Anjos, Campo Grande, Cidade Universitária, Areeiro, Arroios, Colégio Militar, Entre Campos, Alameda, Intendente, Martim Moniz, Praça de Espanha, Jardim Zoológico, Laranjeiras, Alto dos Moinhos, entre outras.
Trata-se de um “programa de modernização com uma escala e um volume de investimento sem paralelo no passado recente”afirma a empresa em comunicado. Prevê-se que no final de 2025 o Metro de Lisboa venha a ter 52 estações com acessibilidade plena (ou seja, 93%). Actualmente, das 56 estações da rede, somente 44 estações (77%) possuem acessibilidade plena. Contudo, a realidade para os passageiros continua difícil, com elevadores parados em diversas linhas, como a Azul e Vermelha, onde a taxa de inoperacionalidade atinge 28,57% e 24,39%, respectivamente. A Linha Verde e a Linha Amarela têm taxas menores, mas ainda significativas.
Neste momento, estão a ser instalados elevadores nas estações Campo Pequeno e Picoas, da Linha Amarela; Intendente e Martim Moniz, na Linha Verde, e Praça de Espanha, na Linha Azul. Em conclusão, está a modernização dos elevadores da estação Alameda, onde param as linhas Verde e Vermelha, e prontos e já a funcionar estão quatro novos elevadores na estação Campo Grande, servida pelas linhas Verde e Amarela. Já na estação Baixa-Chiado (linhas Azul e Verde) continua o processo de modernização total das escadas rolantes, para resolver os problemas recorrentes daqueles equipamentos, e estão a ser modernizados os três elevadores que ligam o átrio às plataformas.
“O Metro de Lisboa tem em serviço na sua rede um dos maiores parques nacionais de equipamentos mecânicos de transporte e elevação de pessoas, com uma intensidade de utilização de cerca de 18 horas diárias, em todos os dias do ano”indica a transportadora, revelando que nas 56 estações existem actualmente 121 elevadores, 234 escadas mecânicas e 10 tapetes rolantes. “São equipamentos de diferentes gerações tecnológicas, diferentes marcas comerciais e estão em estágios diferenciados do seu ciclo de vida.” Quando todas as obras referidas ficarem concluídas, passarão a existir mais 136 elevadores na rede (mais 15 equipamentos).
“Quase todas as grandes empresas deste mercado de equipamentos mecânicos já foram ou são na actualidade responsáveis pelos serviços de manutenção e assistência técnica regular e completa dos equipamentos mecânicos do Metro de Lisboa. Na verdade, o Metro de Lisboa tem vindo a ser recorrentemente confrontado com dificuldades ao nível da resposta das empresas contratadas e responsáveis pelos serviços de assistência e manutenção quer em termos de recursos humanos e competências técnicas quer de disponibilidade de peças e equipamentos de substituição”indica a transportadora, na mesma nota enviada à comunicação social.
Com planos de modernização e novos investimentos previstos até 2025, espera-se uma melhora gradual na acessibilidade e operação dos equipamentos mecânicos da rede. O Metro de Lisboa diz estar à “procura de novas soluções de contratação e de modelos de serviços de assistência e manutenção, que possam tirar partido de novas tecnologias, de melhores sistemas de gestão e monitorização centralizada e de melhorias nos indicadores de desempenho contratuais”. Neste sentido, a empresa diz estar a desenvolver um projecto-piloto no campo da manutenção de elevadores, escadas e tapetes rolantes, em que pretende introduzir “um novo modelo de serviços de assistência técnica e manutenção em duas das suas estações de maior procura”.
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