Setembro 21, 2024
Câmara de Lisboa cria grupo de trabalho “multidisciplinar” para a rede ciclável
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A Câmara de Lisboa criou um grupo de trabalho para planear, desenvolver e melhorar a rede ciclável da cidade, garantindo a sua conectividade e segurança coordenando com diversas entidades e supervisionando intervenções. João Castro será o coordenador do grupo, que tem mais três membros.

Um troço de rede ciclável no Areeiro (fotografia LPP)

A Câmara de Lisboa criou um grupo de trabalho “pluri departamental e multidisciplinar” para tratar a rede ciclável. O grupo é constituído por quatro membros que estarão dedicados exclusivamente a este tema, e será liderado por João Castroarquitecto paisagista que liderou o projecto da nova ciclovia da Avenida Almirante Reis no início do mandato de Moedas, um projecto que não chegou a ir para a frente.

Além de João Castro, o Grupo de Trabalho da Rede Ciclável é composto por Ricardo Ramosarquitecto do Departamento de Gestão de Mobilidade da Câmara de Lisboa, e ainda por Zulmira Santos e João Marquesambos arquitectos da Divisão de Estudos e Planeamento da Mobilidade. A tempo parcial, estarão dedicados a este assunto Manuela Reisdo Departamento de Gestão de Mobilidade / Divisão de Processos de Mobilidade, e Amorim Silvada Divisão de Operações de Mobilidade.

Numa nota interna, à qual o LPP teve acesso, pode ler-se que este grupo de trabalho terá “como missão planear, desenhar e implementar o desenvolvimento da rede ciclável da cidade e a inerente conectividade extra concelhia, bem como rever e dar consistência à rede já existente, à sua hierarquia e articulação com os demais modos de transporte”. O grupo “deverá promover contactos com todas as entidades municipais ou externas ao município para melhor a consistência, legibilidade e segurança da rede ciclável no concelho de Lisboa”.

A criação de programas preliminares para novas intervenções, a articulação com a EMEL em relação à expansão da rede GIRA, a condução de projectos de execução municipais ou privados, a emissão de pareceres sobre projectos de expansão da rede, e o acompanhamento de obras que integrem infraestrutura ciclável serão algumas das tarefas concretas do grupo.

“A constituição deste grupo de trabalho teve a preocupação de reunir colegas do planeamento e da gestão, com conhecimentos e formações distintas, por forma a representar diferentes sensibilidades da Direção Municipal [de Mobilidade]”pode ler-se no mesmo documento. João Castro, enquanto coordenador do grupo de trabalho, “será responsável pela organização e definição de um calendário e de uma agenda específicos às actividades do grupo”; assim, “todos os processos e procedimentos que digam respeito à rede ciclável devem ser remetidos directamente ao coordenador e este fará a sua distribuição pelos elementos que compõem o grupo de trabalho”.

A criação de grupos de trabalho permite a uma autarquia prioritizar determinados temas e criar equipas mais ágeis, sem mexer nas suas estruturas orgânicas. Isto é especialmente importante no ciclável, pois mexe com diferentes matérias, desde a rodovia ao espaço pedonal, passando pelas áreas verdes e também pelos transportes públicos. Na verdade, como é descrito na nota, “o desenho da rede ciclável implica, necessariamente, a integração no desenho de espaço público, pluridisciplinar, global, devendo este ser promovido por técnicos com experiência em desenho urbano”. Além disso, nesse desenho “é determinante transpor e resolver na proposta o compromisso entre todas as disciplinas, desde a gestão do tráfego rodoviário, à mobilidade suave, à ampliação dos passeios, à instalação de novos alinhamentos de arvoredo, à pontuação dos elementos de apoio ao transporte publico”.

“A rede ciclável é uma infraestrutura urbana de caracter estruturante, fundamental e imprescindível à gestão da mobilidade numa cidade global, inclusiva e inteligente”e “é fundamental para uma área metropolitana em consolidação a procura de melhores índices de conectividade, de pluri operacionalidade e de eficiência intermodal”pode ler-se ainda. “O planeamento é um ato global, transversal e regrado, sendo que a boa organização e gestão de território não considera planeamentos parcelares, nem sectoriais, que concorrem pelos mesmos objectivos.”

Por outro lado, “urge melhorar as condições de funcionamento interno da DMM [Direcção Municipal de Mobilidade] com o objectivo de optimizar os recursos humanos existentes e os prazos procedimentais com vista a dotar a cidade de Lisboa de uma melhor qualidade de vida no que respeita à mobilidade e uso de transportes”. O Grupo de Trabalho da Rede Ciclável já está activo.

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