Setembro 20, 2024
Centenas de pessoas manifestaram-se em Lisboa para exigir justiça contra a violência policial
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Os manifestantes exigem a revogação da sentença de Cláudia Simões, agredida por um agente da PSP numa paragem do autocarro, depois de se recusar em ser identificada. A manifestação assinala ainda o terceiro aniversário dos óbitos de dois jovens que morreram no Estabelecimento Prisional de Lisboa em 2021.

Centenas de pessoas reuniram-se, este sábado, numa marcha entre o Estabelecimento Prisional de Lisboa e o Martim Moniz para exigir justiça por todas as vítimas de violência policial. A ação de protesto “E se fosse contigo?” é promovida pelo Movimento Anti-Racista e outros coletivos que exigem a “revogação da sentença e de reparação da violência infligida pela polícia e pelo sistema judicial a Cláudia Simões”.

O caso remete para janeiro de 2020, quando esta mulher ee envolveu numa discussão entre passageiros e o motorista de um autocarro da Vimeca, pelo facto de a sua filha, à data, com oito anos, se ter esquecido do passe. Cláudia Simões foi agredida por um agente da PSP após se recusar em ser identificada.

No inicio do mês de julho, o Tribunal de Sintra condenou-a oito meses de prisão suspensa por morder o agente da PSP Carlos Canhaenquanto o polícia foi absolvido das acusações de agressão na detenção da cozinheira. Ao agente da PSP foi aplicada uma pena suspensa de três anos por agredir outros dois cidadãos na sequência do mesmo caso.

“Foi uma sentença que nos indignou a todos. Estamos aqui a pedir que toda a sociedade civil se coloque no lugar da Cláudia [Simões] e pensar que precisamos de lutar contra a injustiça, violência de Estado, violência policial. Não pode continua acontecer este tipo de situações”, refere Ana Fernandes do Movimento Antirracista.

Cláudia Simões e o agente da PSP vão ambos recorrer da sentença da juíza do Tribunal de Sintra.

A manifestação assinala ainda o terceiro aniversário dos óbitos de Danijoy Pontes e Daniel Rodrigues, que morreram no dia 15 de setembro de 2021, com minutos de diferença, no Estabelecimento Prisional de Lisboa.

UM mãe de Danijoy Pontes afirmou que a “justiça portuguesa não trabalha”dizendo que o seu filho foi assassinado na prisão na sequência de “muita pancada” e ingestão de medicamentos.

“Quando dizem que Portugal tem a melhor cadeia, a melhor prisão, isso é mentira. É a pior prisão, porque quando uma pessoa é presa é para tomar correção, para ser uma melhor pessoa, não para sai morta”, salientou Alice dos Santos.

Com Lusa

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