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Lisboa está a ganhar novos WCs públicos no âmbito do contrato de concessão publicitária entre a autarquia e a JCDecaux, o mesmo contrato que está a levar à substituição dos abrigos das paragens de autocarro. Na interface do Campo Grande, foram instalados três sanitários.
Começou a instalação de 75 novos sanitários públicos na cidade de Lisboa. Os equipamentos estão a ser colocados pela JCDecaux nos locais acordados com a Câmara de Lisboa e vão ser mantidos por esta empresa privadano âmbito do contrato de concessão publicitária que inclui também os mais de 2 mil abrigos das paragens de autocarro e os mais de 940 mupis da capital.
Os novos sanitários vão custar 10 cêntimos e o pagamento só poderá ser feito com moedasuma vez que não existe qualquer mecanismo instalado para aceitar cartões bancários, sem contato ou MB Way. Por outro lado, os equipamentos não serão capazes de dar troco, pelo que as pessoas terão de ter as moedas exactas à mão. Tudo isto criará desincentivos ao uso destes WCs, numa cidade onde o comportamento de fazer necessidades no espaço público ainda é frequente, principalmente junto a interfaces de transporte público.
É precisamente junto a essas interfaces que uma boa parte dos sanitários está a ser instalado. No Campo Grande, já existem três, sendo que um deles é adaptado a pessoas com mobilidade condicionada, nomeadamente em cadeira de rodas. No mínimo, 10% dos 75 sanitários terão de ser acessíveis a todas as pessoas. Também já existem sanitários colocados no exterior da estação de Entrecampos, em Sete Rios ou na Pontinha, por exemplo.
Os equipamentos são de uso misto, o tempo máximo de utilização de cada sanitário será de 15 minutos e todas as crianças menores de 10 anos devem estar acompanhadas por um adulto. Após cada utilização, a base da sanita é automaticamente limpa, desinfectada e seca, conforme se pode ler no placar informativo dos equipamentos. É explicado ainda que o sistema de lava mãos é automático, sendo fornecido sabão, água e secador.
Desde o Verão de 2023 que a JCDecaux tem vindo a substituir os abrigos das paragens de autocarro e os mupis da capital por novos equipamentosno âmbito do contrato de concessão publicitária. O processo ainda está em andamento e tem sido alvo de críticas porque muitos dos novos equipamentos foram instalados em locais que dificultam a mobilidade dos pedestres.
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