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Saúde e Bem-estar
A concentração em Lisboa luta por uma maior acessibilidade da comunidade surda e que vem marcar o Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa.
Dezenas de pessoas se menifestaram em Lisboa para exigir mais acessibilidade e direitos da comunidade surda. Dizem estar enfrentando inúmeros desafios como a falta de acesso a serviços públicos, educação e emprego
Mariana Couto Bártolo tem 30 anos. Ela é médica e é surda desde o nascimento:
“Desde da minha adolescência que reparei que o acesso à saúde por parte da comunidade surda estavam muito à quem, portanto isto foi há 15 anos atrás. Eu tinha quinze anos e comecei a pensar nisso e senti que de fato era algo que era preciso, era preciso algum tipo de ferramenta, e foi aí que minha motivação começou”.
Diz ainda que tem como objetivo responder às necessidades da comunidade surda que o próprio Estado não consegue dar resposta. É por isso que se junta a essa concentração, em Lisboa, que luta por uma maior acessibilidade e que vem para marcar o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais.
Pedro Costa, presidente da Federação Portuguesa das Associações de Surdosrefere “muitas barreiras”:
“Nós vivermos o nosso dia a dia com uma verdadeira acessibilidade, seja na educação, no emprego, no acesso aos serviços públicos, em qualquer questão da nossa vida diária. Porque aquilo que acontece até os dias de hoje é que nós continuamos a viver muitas barreiras com muitas falhas de comunicação, temos que sempre nos limitar a terceiras pessoas, não existe uma sociedade realmente acessível para que eu possa viver com autonomia.
Consideram a língua de sinais portuguesa como um elemento fundamental de identidade e dos direitos linguísticos.
A concentração agora os leva para a Assembleia da República.
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