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Em 2023, o Governo pôs fim aos chamados vistos gold (em sua forma original), seguidos por diversas notícias, em órgãos portugueses e estrangeiros, sobre o impacto que a medida teria no mercado imobiliário. Para o setor, no entanto, restou a chance de as autorizações de residência para investimento (ARI) se poderem obter através da participação em fundos de investimento. E em Abril, o Diário de Notícias dava conta de que as sociedades de investimento imobiliário colectivo haviam disparado 64%.
“O fim dos regimes de incentivo ao investimento estrangeiro não afetou os fluxos de compras internacionais em Lisboa”informa agora a Confidencial Imobiliário, comparando os dados do primeiro semestre deste ano, divulgados em 15 de novembro, com o mesmo período de 2023. “Os estrangeiros investiram 464 milhões de euros na compra de 800 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) [que abrange 21 freguesias do concelho, ficando de fora Santa Clara, Lumiar e Parque das Nações] de Lisboa, mantendo seus níveis de atividade estáveis em relação à média semestral de 456 milhões de euros e 790 imóveis observada em 2023″, diz o comunicado da empresa.
Franceses superam americanos e portugueses crescem
Entre os estrangeiros que mais investiram em Lisboa, destacaram-se os franceses, que “assumiram 12% das operações entre estrangeiros (95 imóveis)”, tirando os norte-americanos da liderança. Na terceira posição aparecem os investidores brasileiros, protagonizando a maior subida do momentoentre 58 nacionalidades. “Esses compradores investiram 61,4 milhões de euros em habitação no primeiro semestre deste ano, dobrando em relação aos 27,8 milhões de euros aplicados por semestre em 2023”, pode ler-se no documento partilhado com a Time Out pela Confidencial Imobiliário.
Ainda assim, os estrangeiros perderam quota de mercado (que passou de 41% para 31%), um movimento influenciado pela “forte recuperação do investimento doméstico” verificada este ano. “Os portugueses adquiriram 2070 imóveis residenciais no primeiro semestre deste ano, perfazendo 1015 milhões de euros, o que significa fazerem atualmente 72% do mercado em número de operações e 69% em montante.”
São Vicente na mira
Quanto às freguesias mais procuradas por estrangeiros, a maior surpresa será São Vicente, que “disparou no mapa internacional”captando em seis meses mais do que em todo o ano passado (55,9 milhões de euros contra 34,6 milhões de euros). A freguesia que integra áreas como Graça ou Santa Apolónia entrou no top de compras protagonizadas por estrangeiros, ao lado de Misericórdia, Estrela, Avenidas Novas e Santo António, que dividiram participações entre 10% e 14% do valor internacional investido.
O relatório destaca, ainda, o crescimento do capital investido em freguesias como Alvalade, São Domingos de Benfica, Beato e Ajuda duplicou em relação à média semestral de 2023. Note-se, ainda assim, que as quotas de mercado destas freguesias mantêm-se entre o 1% e 2% do investimento estrangeiro, o que significa que não chegam a totalizar 10 milhões de euros, frisa a Confidencial Imobiliário.
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