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Os trabalhadores do Metropolitano exigem melhores condições de trabalho, progressão nas carreiras e a redução do horário. A próxima greve está marcada para 14 de novembro.
Os trabalhadores do metrô de Lisboa cumpriram uma greve parcialnesta quarta-feira, que fechou todas as emissoras e ultrapassou os 90% de adesão.
Os constrangimentos começaram 6:30, horário de abertura do Metrô de Lisboa e a circulação só foi normalizada pelas 10:30. Em causa está o incumprimento do pagamento de trabalho suplementar e feriados e o incumprimento do Acordo de Empresa. Em relação a este último, o sindicato aponta questões como as condições de trabalho, a progressão das carreiras e a redução do horário de trabalho.
“A empresa já deve há mais de 30 anos dinheiro a alguns trabalhadores. Talvez até algumas situações já tenham até transitado em julgado e a empresa continue não pagando. Por outro lado temos do regulamento de carreiras que é uma pedra base nas relações de trabalho que os trabalhadores têm com o metropolitano de lisboa e que o conselho de administração se comprometeu a abrir durante o mês de setembro e até à data a mesma não aconteceu“, afirmou Paulo Machado, do FECTRANS/STRUP
A greve parcial, convocada pela Federação dos Sindicatos, dos Transportes e Comunicações (FECTRANS/STRUP), ultrapassou os 90% de adesão e obrigou os passageiros a encontrarem uma alternativa. Até conseguir entrar em um ônibus, alguns usuários chegaram a esperar mais de 40 minutos.
“É a forma mais eficaz nesta altura, também sem penalizar demasiado os utentes do metropolitano, para demonstrar a nossa insatisfação”, reitera Paulo Machado.
UM próxima greve está marcada para 14 de novembro.
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