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Conhecido como “violador de Alvalade”, o agressor esperava as vítimas à noite no bairro de Alvalade, em Lisboa, e as ameaçava com uma faca ou pistola falsa.
Foi condenado a 18 anos de prisão o homem que ficou conhecido como o estuprador de Alvalade. Os crimes ocorreram no ano passado e o agressor escolhia mulheres que estavam sozinhas à noite em um bairro de Lisboa.
O homem, na época com 25 anos, esperava as vítimas em áreas pouco movimentadas junto à Igreja de São João de Brito em Alvalade, um bairro pacato de Lisboa. Abordava as mulheres que estavam sozinhas sempre por volta da meia noite e, encapuzado, ameaçava-as com um punhal ou com uma pistola falsa.
Dizia ser um assassino contratado que procurava uma mulher chamada Paula e, quando as vítimas diziam que não era esse o nome delas, simulava chamadas para supostos chefes a perguntar se as deveria matar na mesma. Fotografava-lhes os cartões de cidadão, obrigava-as a fazer levantamentos no caixa eletrônico ou então transferências através do MB Way e em seguida ameaçava-as de morte caso se queixassem.
Um dos abusos aconteceu no dia dois de setembro de 2023 e outro no dia cinco do mesmo mês com uma jovem de 27 anos, estuprada duas vezes, uma delas na própria casa. O homem estava armado com uma faca e obrigou a vítima a ir para a mata de Alvalade onde a estuprou em um banco de jardim, e depois forçou a jovem a ir para a própria casa onde tocou violão antes de estuprá-la novamente. Dois dias depois, em sete de setembro, quando se preparava para atacar mais uma vítima, o homem foi capturado pela Polícia Civil.
Foi agora condenado a 18 anos de prisão pelo tribunal de Lisboa por vários crimes entre os quais, violação, sequestro, violação de domicílio e ofensas à integridade física.
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