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Após 3 noites de desacatos, são 7 os municípios onde tem havido incidentes – para além da morte que fez desencadear a crise, há 7 feridos, um deles grave, há 4 autocarros de passageiros incendiados, 17 automóveis danificados – 13 pessoas detidas e muita instabilidade na noite e madrugada em bairros à volta da capital portuguesa.
É crítica e inédita em Portugal essa violência de rua.
Tudo começa com a morte de Odair.
Odair Moniz conduzia o seu carro, perto das 5 da madrugada pelo bairro da Cova da Moura, bairro onde reside uma grande comunidade de imigrantes cabo-verdianos como o próprio Moniz, quando começou a ser seguido por uma patrulha policial, que considerou a sua condução suspeita.
Odair ignorou a sinalização e começou a fugir quando percebeu que estava sendo seguido por uma patrulha policial.
Na fuga, ele bateu em alguns veículos até finalmente parar e sair do carro. Nesse momento, segundo a polícia, houve um confronto físico e um dos agentes atirou três vezes: um para o alto e dois contra Moniz, que chegou em estado crítico ao hospital São Francisco Javier, em Lisboa, onde morreu pouco depois.
Após a notícia da morte, registaram-se alguns incidentes no bairro do Zambujal, Amadora, também com predominância de comunidades com origem africana já em segunda ou terceira geração.
Foram incidentes com incêndios de contêineres, mas a violência cresceu a partir da noite de terça-feira e se espalhou por outras localidades da região metropolitana de São Paulo.
De bairros da Amadora para bairros de outros municípios, Loures, Odivelas, Oeiras, Sintra, Almada e Lisboa
No caso inicial, o disparo mortal sobre Odair muito coisa está ainda por esclarecer, Designadamente a dúvida sobre se havia ameaça que tivesse justificado os disparos a matar por um polícia.
O partido Chega, de extrema-direita, que tem 50 deputados no parlamento português, apareceu logo a defender o polícia. E assim a tensão ficou ainda mais incendiada. Em bairros de negros e mestiços há revolta contra a policia.
Após essas primeiras 72 horas de desacato a bairros na Grande Lisboa, o Governo garante que haverá “reforço da segurança”, incluindo nos autocarros, e “todos os meios de vigilância” serão usados para travar a onda de violência, Mas o rastilho está ateado com uma morte em circunstâncias a esclarecer.
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