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Uma mulher de nacionalidade guineense abdicou do bebê que deu à luz na Madeira, para onde o avião onde seguia foi desviado de emergência depois de ter entrado em trabalho de parto durante o voo. Segundo o Jornal de Notícias, o bebê já está sob os cuidados de uma instituição no Funchal.
A mulher, que viajava da Guiné-Bissau para Lisboa, foi interrogada por quatro dias pelas autoridades após dar à luz, pois tinha em sua posse vários passaportes de menores, que entregaria a desconhecidos, e ainda uma substância suspeita. No entanto, acabou saindo em liberdade após o resultado das análises realizadas pelo Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária terem concluído que o produto em questão não se enquadra na lista de drogas proibidas.
Já em liberdade, a mulher ainda foi até a instituição para onde o bebê foi levado, mas informou que não teria condições financeiras e emocionais de ficar com a criança, dizendo que abriria mão do bebê.
Conta o Jornal de Notícias que o episódio aconteceu na semana passada e que a mulher não ficou sujeita a nenhuma medida restritiva de liberdade, podendo deixar a ilha a qualquer momento.
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