Setembro 19, 2024
Oposição venezuelana convoca “grande protesto mundial”. Lisboa incluída
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Oposição venezuelana convoca “grande protesto mundial”. Lisboa incluída #ÚltimasNotícias #lisboa

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Os protestos foram convocados pela Plataforma Unitária Democrática (PUD), que reúne os principais partidos de oposição venezuelanos, e têm por objetivo defender os resultados das presidenciais de 28 de julho que os oposicionistas contestam, reivindicando a vitória de Edmundo González Urrutia e não de Nicolas Maduro, atual presidente.

“Neste sábado, 17 de agosto, sairemos às ruas da Venezuela e do mundo. Onde houver um venezuelano estaremos juntos. Confiem, desta vez é diferente porque nós somos diferentes. Gritemos juntos para que o mundo apoie a nossa vitória e reconheça a verdade e a soberania popular”, explica a líder opositora María Corina Machado.

A convocatória, acompanhada por um vídeo na rede social X, cujo acesso está bloqueado na Venezuela, afirma ainda que “hoje a Venezuela está unida, graças aos que estão dentro [do país] e aos que estão fora [no estrangeiro]”.

Estão convocadas concentrações de protestos nas cidades de Lisboa (Portugal), Washington, Miami e Nova Iorque (EUA), Madrid e Barcelona (Espanha), Amesterdão (Países Baixos), Bruxelas (Bélgica), Roma (Itália), Londres (Reino Unido), Marselha (França) e Melbourne (Austrália), entre outras.

Os protestos estão previstos para várias cidades da América Latina, entre elas Bogotá, Cúcuta (Colômbia), Brasília (Brasil), Quito e Guayaquil (Equador), Montevidéu (Uruguai), Assunção (Paraguai), San Salvador (El Salvador), Punta Cana (República Dominicana) e Cidade do México (México).

Segundo a Plataforma de Coordenação Interagências para os Refugiados e Migrantes da Venezuela (R4V), mais de 7,77 milhões de venezuelanos abandonaram o seu país, nos últimos anos, fugindo da crise política, económica e social que afeta a Venezuela.

A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, realizou eleições presidenciais no passado dia 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Nicolás Maduro com pouco mais de 51% dos votos, enquanto a oposição afirma que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia obteve quase 70% dos votos.

A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um “ciberataque” de que alegadamente foi alvo.

Os resultados eleitorais têm sido contestados com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo oficial de mais de 2.220 detenções, 25 mortos e 192 feridos.

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