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Na intervenção com que encerrou o 42º Congresso do PSD, Luís Montenegro fez sete anúncios em várias áreas da governação, incluindo a coesão territorial, defendendo a importância de olhar também para “os territórios de alta densidade”.
“Aqueles centros urbanos onde muitas vezes há a aparência de que há mais qualidade de vida, mas que na realidade têm pessoas em sua organização social que passam por dificuldades extremas”, disse.
Montenegro decidiu nesse contexto anunciar, de Braga, uma decisão sobre a AML, desenvolvida em três polos para, “de forma concertada, erguer uma grande polis com duas margens”.
“Uma metrópole vibrante e homogênea que não seja como é hoje tão contrastante nas duas margens do rio Tejo”, concretizou.
Para tanto, anunciou a criação da Sociedade de Gestão Reabilitação e Promoção Urbana, que o Governo dará o nome de Parque Humberto Delgado, e que “será o instrumento para pensar, projetar e ordenar o Arco Ribeirinho Sul nos municípios de Almada, Barreiro e Seixal”.
“Um segundo polo, o Ocean Campus, entre o vale do Jamor e Algés, nos municípios de Lisboa e Oeiras”, disse.
Finalmente, o terceiro a aproveitar os terrenos que serão liberados com o fim do atual aeroporto Humberto Delgado, nos municípios de Lisboa e Loures.
“Com o desenvolvimento integrado destes três polos, queremos criar uma sinergia em conjunto com todos os municípios envolvidos capaz de levantar um projeto de inovação, de revitalização de cultura, de habitação e de sustentabilidade ambiental”, afirmou.
O primeiro-ministro defendeu que essa ação de reabilitação permitirá dar “qualidade de vida, horizonte de atividade econômica e capacidade em termos de serviços públicos de aproveitar os recursos naturais” nessa região, e não concentrando apenas no centro de Lisboa todos os investimentos.
Montenegro transmitiu ao Congresso, onde chegou acompanhado da mulher e ao som do hino da última campanha eleitoral, a ideia de concentrar “a energia olhando para frente”, contextualizando a apresentação de “sete novas decisões que espelham uma parte do caminho” que o Governo PSD/CDS-PP quer continuar fazendo.
“A primeira num domínio essencial à nossa vida, essencial ao nosso futuro. A gestão de um recurso insubstituível como a água”, disse, em vésperas da cimeira luso-espanhola, que se realizará na quarta-feira em Faro, e na qual disse que será assinado “um acordo histórico”.
Como já havia sido anunciado, os dois países vão assinar acordos para garantir “vazões mínimas diárias no rio Tejo, vazões ecológicas no rio Guadiana e o pagamento da água do Alqueva por parte de sua utilização por agricultores espanhóis”.
“E vamos, a partir daqui, lançar um grande programa de infraestruturas da água (…) e assegurar para décadas as suas utilizações urbana, agrícola e turística”, afirmou.
Além das áreas da coesão territorial e da água, o primeiro-ministro fez ainda anúncios nas áreas da segurança, violência doméstica, educação, saúde e imigração.
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