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A docente, que participou do Programa Internacionaliza IFMG de mobilidade acadêmica (edital 50/2023), detalha a vivência no país europeu.
publicado:
22/08/2024 11h32,
última modificação:
22/08/2024 13h20
Entre os meses de junho e julho, a professora do Campus Bambuí, Ana Cardoso de Paula, participou do Programa Internacionaliza IFMG de mobilidade acadêmica (edital 50/2023). Ela é coordenadora do mestrado profissional em Sustentabilidade e Tecnologia Ambiental (MPSTA), além de atuar nos cursos de Agronomia, Zootecnia e Biologia da unidade, ministrando as disciplinas Fisiologia Vegetal e Morfologia Vegetal.
Durante o período, a docente esteve em Portugal, no Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa (ISA – ULisboa). Abaixo, Ana conta um pouco sobre a experiência vivenciada em terras estrangeiras.
Como teve início a sua experiência em Lisboa?
O relacionamento com o setor de Fisiologia Vegetal do ISA-ULisboa já vem caminhando por meio de pesquisa em colaboração. Temos, inclusive, trabalhos publicados em periódicos internacionais com co-autoria do prof. Ricardo Boavida, da Universidade de Lisboa. Ele possui um protocolo de estudo das bioatividades anti-inflamatórias e antitumoral, além de parcerias com médicos e especialistas.
Do que se trata a pesquisa?
O trabalho de pesquisa é relativo à atividade biológica de composto de plantas oriundas do cerrado/ semiári do mineiro, especialmente de frutos como o pequi e o imbu. A iniciativa visa valorizar o bioma cerrado, ao mostrar suas potencialidades alimentares e também seu potencial nutracêutico. Estudamos, ainda, a presença de compostos bioativos como antiinflamatórios, antitumoral em partes não comestíveis como casca e semente. Buscamos a utilização integral destes frutos, agregando valor a partir do conhecimento.
Há alguma previsão de acordo de colaboração entre o ISA e o IFMG?
Uma das atividades desenvolvidas durante a mobilidade foi a busca por formalização de acordo bilateral. Ministrei a palestra “Inovação e bioinsumos: sustentabilidade nos agroecossistemas”, na qual aproveitei para falar do IFMG e sobre o que temos em pesquisa e inovação, com o intuito de firmar parcerias. Como já temos trabalhos publicados, é questão de tempo para tratarmos as relações burocráticas pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI).
Fale mais sobre a vivência em Portugal.
Gostaria de agradecer imensamente ao Instituto Superior de Agronomia, pela excelente recepção e bela acolhida. Agradeço também ao Instituto Federal de Minas Gerais, em especial à Diretoria de Relações Internacionais pela oportunidade.
A partir de visita técnica guiada pela coordenadora geral, Isabel Sousa, pude conhecer também o centro de pesquisa LEAF (Linking Landscape Environment Agriculture and Food), dependências e atividades. Muitos projetos na área de alimentos, meio ambiente e correlatos. Tive oportunidade de entrar em contato com pesquisadoras que atuam no núcleo de estudo de doenças do cafeeiro. Este núcleo presta serviço em escala mundial, como um observatório de ferrugem e outras doenças fúngicas.
Uma curiosidade é que, na universidade, os discentes pagam mensalidade para estudar. Não é como no Brasil, onde a escola pública é gratuita. Foi muito interessante vivenciar as realidades e saber um pouco sobre como é o funcionamento do Ensino Superior de Graduação e Pós Graduação na no ISA-Universidade de Lisboa.
O que vivi em Portugal foi uma experiência fantástica. Apreciei, ainda, um pouco mais da cultura e visitei diversos locais. Destaque especial para as belezas naturais… e o rio Tejo, pelo qual me apaixonei.
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