Novembro 14, 2024
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa celebra 20 anos de apoio à autonomia juvenil
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As experiências contadas na primeira pessoa

O seminário promoveu a troca de conhecimentos e metodologias bem-sucedidas, que têm transformado a vida de jovens ao longo dos anos, mas também das experiências vividas pelos protagonistas desta resposta de desinstitucionalização.

Pedro Freire, atualmente com 37 anos, foi o primeiro jovem na Casa da Alameda. Chegou lá com 16 anos e, na época, viu aquilo como uma “oportunidade de crescer um pouco mais rápido.

A Casa de Autonomia me deu a companhia de três colegas, todos nós com características completamente diferentes, mas éramos como irmãos. Isso me deu autonomia para gerenciar meu orçamento, o que era realmente estranho na época, e me deu a oportunidade de gerenciar o dia a dia, ter que cozinhar, ter que acordar de manhã e garantir que eu tivesse café da manhã, experimentar a gestão de um calendário de quando ir às compras e de pagar as contas. No fundo, experimentar uma vida mais adulta, mas em uma fase um pouco mais nova”.

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Pedro lembrou da primeira vez que precisou cozinhar arroz: “Foi uma experiência de crescimento, porque o arroz cresceu”, contou aos risos. “Foi um pacote inteiro de arroz para três pessoas…” E explicou: “A experiência de cozinhar foi algo marcante. Aprendíamos a cozinhar um prato – frango ensopado, por exemplo –, e comíamos frango ensopado por um mês”.

“Foi uma evolução, uma experiência de crescimento. Eu tive espaço para fazer asneiras e fiz algumas coisas com 17 anos que só se fazem com 13 ou 14 anos, mas eu não tinha tido espaço ‘lá atrás’. Não foi um crescimento acelerado, mas uma aprendizagem acelerada. Tive de aprender um conjunto de tarefas que tinha de fazer para que, quando chegasse o momento de ser adulto, tivesse parte delas já muito adquirida”, explicou.

O jovem não tem dúvidas: “Hoje em dia, acho que foi uma sorte e a melhor coisa que me podia ter acontecido”.

Desde 2004, centenas de jovens passaram pelos apartamentos, muitos dos quais ainda mantêm laços de confiança e apoio com os técnicos da SCML. Esse modelo de acompanhamento próximo tem sido um diferencial que coloca a SCML como referência nacional em políticas de apoio à autonomia juvenil, como foi possível ouvir, em discurso direto, de alguns desses jovens presentes no encontro, que compartilharam suas experiências e o impacto que essas casas tiveram em suas vidas, quando ainda eram muito jovens.

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Durante o dia, também foi possível ouvir em que consistem as diversas respostas de autonomia da Santa Casa, desde o Apartamento de Pré Autonomia Migrantes; a Casa de Autonomia e Supervisão Intensiva; o Centro de Capacitação da Boavista; o Centro de Capacitação D. Carlos I; e as Residências Autônomas.

Esses apartamentos, projetados para fornecer um ambiente seguro e de apoio, provaram ser eficazes para preparar os jovens para desafios e responsabilidades que a vida adulta impõe.

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