Setembro 26, 2024
Terceiras Jornadas Territoriais do Projeto RADAR
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A 3.ª edição das Jornadas do Projeto RADAR aconteceram na última segunda-feira, 23 de setembro, no Auditório do Instituto de Segurança Social, em Lisboa, e reuniram perto de uma centena de pessoas para refletir, partilhar ideias, perspetivar o futuro e consolidar o trabalho desenvolvido nos últimos anos, no combate ao isolamento e solidão não desejada da população sénior na cidade. O evento focou-se especialmente nas freguesias da zona central da cidade, Alvalade, Avenidas Novas, Benfica, Campolide e São Domingos de Benfica, territórios onde o projeto tem vindo a desenvolver ações desde a sua criação.

A iniciativa contou com representantes de várias organizações parceiras do RADAR, para juntos pensar o futuro e, ainda, aprofundar o trabalho desenvolvido, nos últimos anos, na problemática do isolamento e solidão não desejada desta população de Lisboa.

A sessão de abertura ficou marcada por intervenções de personalidades como Ângela Guerra, administradora da Ação Social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que frisou que o RADAR “é um exemplo de trabalho colaborativo que deve acontecer entre as várias entidades e instituições que operam na cidade”. Para Ângela Guerra, um dos principais aspetos que valorizam o trabalho diário do RADAR é “o nível de proximidade que os mediadores do RADAR têm com as pessoas”, sublinhando que “com o RADAR reparamos que as pessoas confiam em nós, no nosso trabalho e na nossa missão”.

A importância do trabalho colaborativo e em rede foi também alvo de destaque nas intervenções de Luis Fernandes Moreira, Superintendente do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública, Miguel Soares, Diretor do Departamento para os Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, Alexandre Rodrigues, Tenente-Coronel do Regimento Sapadores Bombeiros, Eunice Carrapiço, Diretora Clínica da Unidade Local de Saúde de Santa Maria, e Sandra Marcelino, Diretora Adjunta do Instituto de Segurança Social que afirmou “há sempre insuficiência de recursos, mas é no trabalho em rede e em parceria que há terreno fértil para encontrar respostas”.

Mário Rui André, Coordenador do projeto RADAR, apresentou os principais resultados do Projeto nas cinco freguesias em foco, onde se encontram integradas cerca de 11.000 pessoas 65+ (cerca de 25% do total) e cerca de 1300 Radares comunitários, constituindo uma verdadeira rede local de atenção e apoio às pessoas com maior vulnerabilidade.

Vários foram os desafios lançados, entre os quais, destaca-se a necessidade de reforçar a divulgação e comunicação do projeto RADAR, de modo a chegar a mais pessoas da cidade, de maneira a tornar-se um verdadeiro movimento de Cidadania ativa.

A fechar as jornadas, a Professora Doutora Maria João Valente Rosa fez uma síntese das discussões e dinamizou a reflexão sobre o envelhecimento ativo e a necessidade de reforço da coesão social e das redes de vizinhança no apoio aos mais velhos, sobretudo em contexto urbano.

As Jornadas constituem um espaço de reflexão e partilha entre os parceiros do Projeto RADAR com vista ao reforço do compromisso entre todos os envolvidos, no desígnio da construção de uma cidade mais inclusiva, Com Vida para Todas as Idades.

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