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No ponto de situação diário sobre os desacatos na Grande Lisboa, a Polícia de Segurança Pública revela que, no último dia, foram registadas diversas ocorrências em vários concelhos da Área Metropolitana de Lisboa. Nas últimas 24 horas, no entanto, não foram realizadas prisões.
A Polícia de Segurança Pública (PSP), registou, nas últimas 24 horas, 18 ocorrências de incêndio em mobiliário urbano – maioritariamente caixotes do lixo e ainda o apedrejamento de dois veículos policiais e de um autocarro.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, a PSP informa que, desde o último ponto de situação, na quinta-feira, registrou 18 pontos de incêndio em mobiliário urbano na Área Metropolitana de Lisboa, mais especificamente em Almada, Amadora, Seixal, Setúbal e Sintra e ainda um ecoponto em Leiria.
Além disso, há que se registrar o rebentamento de dois petardos, o arremesso de um engenho pirotécnico para o interior de uma esquadra da PSP e ainda atos de vandalismo como pichações.
“A Polícia de Segurança Pública reitera que tem por missão garantir a segurança e ordem pública e o respeito aos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, e que está empenhada em manter a ordem, paz e tranquilidade públicas, em todo o território nacional, designadamente na Área Metropolitana de Lisboa”, garante.
Morte de Odair Moniz na origem dos protestos
Este tipo de atos de vandalismo tem sido frequente nos últimos dias em diversos bairros da AML, após a morte de Odair Moniz, um homem cabo-verdiano de 43 anos que foi baleado mortalmente na segunda-feira por um agente da PSP no Bairro da Cova da Moura, na Amadora.
Segundo a PSP, o homem pôs-se “em fuga” de carro depois de ver uma viatura policial e “entrou em despiste” na Cova da Moura, onde, ao ser abordado pelos agentes, “terá resistido à detenção e tentado agredi-los com emprego de arma branca”.
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