Setembro 19, 2024
Livre, Catarina Furtado desabafa sobre anos de “sofrimento” devido ao assédio sexual – Nacional
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Livre, Catarina Furtado desabafa sobre anos de “sofrimento” devido ao assédio sexual – Nacional #ÚltimasNotícias #Portugal

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Catarina Furtado teve de “sofrer” e “esconder-se” sem nunca se vergar durante os anos em que sofreu assédio sexual no trabalho de três figuras de poder, desabafou. Mas agora sente a liberdade.

“Andei sempre à procura de liberdade, sofrendo em silêncio, e agora posso dizer porque agora atingi essa liberdade”, confessou a apresentadora da RTP no podcast ‘A beleza das pequenas coisas’, do ‘Expresso’, apresentado por Bernardo Mendonça.

Faz três anos que Catarina, de 51 anos, revelou que foi “alvo de assédio sexual em diferentes situações, por parte de três pessoas com cargos hierárquicos superiores” e nesta entrevista revelou como a vontade de contar o seu caso cresceu.

“O ‘me too’ lá de fora teve um impacto muito grande cá em Portugal. Eu fui impulsonada por isso, durante muito tempo não disse a ninguém, tenho hoje 51 anos e foi preciso esse ‘me too’, assumo isso. Sabia que não precisava sequer de o dizer publicamente para resolver o meu segredo, porque o meu pai não sabia, nem a minha mãe sabia. Eu não precisava disso porque já estava resolvido, eu empoderei-me, dizia à porta fechada a muitas mulheres […] Cada vez que estava com mulheres falava do meu caso, em privado, e o ‘me too’ fez com que isso acontecesse”, explicou.

Durante muito tempo, “achei que não iria dar em nada, tive algum receio da descontextualização na imprensa, e agora já nem é na imprensa, é nas redes sociais, naquelas imagens que têm uma frase só e que fica altamente descontextualizado, e depois vêm as mulheres todas e os homens todos a dizer: ‘Puseste-te a jeito e usas mini-saias e decote’. Sou prudente, sou muito de saltar mas sou prudente”, contou ainda.

A apresentadora, no entanto, não denunciou os nomes dos três agressores e acredita que não vai fazer isso. “Em relação a mim, as pessoas já não têm força”, contou. “Não acho que seja por dizer nomes que vamos conquistar uma efetiva erradicação do assédio, não é. Isso é alimentar o circo”, salientou. Mas a opinião da apresentadora muda no caso de agressores que continuam em cargos de poder.

Catarina, inclusive, quer ver um movimento ‘me too’ no entretenimento e na ficção em Portugal. “Aqui assumo-me, prontifico-me, disponibilizo-me para ser uma apoiante de todas essas mulheres se quiserem fazer um ‘me too’. Elas que venham até mim, ou eles”.

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