Março 20, 2025
“Luta contra a impunidade”. Mandado de detenção contra Netanyahu divide comunidade internacional

“Luta contra a impunidade”. Mandado de detenção contra Netanyahu divide comunidade internacional

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A França demonstrou esta madrugada pedestal ao procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, que pediu mandados de tomada contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ministro israelita da Resguardo, Yoav Gallant, e ainda três líderes do grupo islamita palestiniano do Hamas: Yahya Sinwar, Ismail Haniyeh e Mohamed Deif.



“A França apoia o Tribunal Penal Internacional, a sua independência e a luta contra a impunidade em todas as situações”disse o Ministério galicismo dos Negócios Estrangeiros, num expedido, esta segunda-feira.


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A diplomacia francesa recordou que, em primeiro lugar, “a França condenou a 7 de outubro os massacres antissemitas perpetrados pelo Hamas” em solo israelita, que vitimou mais de milénio pessoas e fez murado de 250 reféns. Acrescentando que “levante grupo terrorista”, o Hamas, “reivindicou ataques bárbaros dirigidos contra civis, acompanhados de atos de tortura e violência sexual que ele próprio documentou, e inclusive difundiu e celebrou”.



No entanto, no que diz saudação a Israel, disse que caberá aos juízes do Tribunal Penal Internacional “deliberar se emite esses mandados, depois de examinar as provas apresentadas pelo procurador”, mas relembra que “a França alerta há muitos meses sobre o imperativo do estrito cumprimento do Recta Humanitário Internacional e, em privado, sobre a natureza inadmissível das perdas civis na Tira de Gaza e o insuficiente entrada humanitário”. A França defendeu que a única forma de “restaurar um horizonte de tranquilidade” é através de uma “solução política duradoura”.


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A mesma posição defendida por Espanha, esta madrugada, que disse “reiterar o seu compromisso” com o Tribunal Penal Internacional e com “com a sua independência e imparcialidade”, num expedido do ministério espanhol dos Negócios Estrangeiros.


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“O seu trabalho crucial deve ser realizado livremente e sem interferência”sublinhou a diplomacia espanhola, numa publicação na rede social X, esta madrugada.


EUA recusam conferência entre Israel e Hamas


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Uma posição totalmente contrária à dos Estados Unidos, que rejeitaram veementemente a decisão do procurador do Tribunal Penal Internacional pedir mandados de tomada contra os líderes de Israel e do grupo islamita palestiniano Hamas. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, considerou-a “ultrajante, uma vergonha”.



“Permitam-me que seja evidente: independentemente do que levante procurador possa insinuar, não existe qualquer conferência – nenhuma – entre Israel e o Hamas”afirmou a Morada Branca, sublinhando que Washington estará “sempre ao lado de Israel contra as ameaças à sua segurança”.


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O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, considerou a conferência feita pelo procurador entre Israel e Hamas uma vez que “vergonhosa” e defendeu que a decisão do TPI poderá colocar em pretexto os esforços para perceber um conformidade de cessar-fogo, a libertação de reféns e o envio da ajuda humanitária para Gaza.


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Também o Reino Unificado criticou a decisão do Tribunal Penal Internacional, defendendo que esta decisão “não vai ajudar a perceber uma pausa nos combates” na Tira de Gaza, de conformidade com o porta-voz do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, citado pela filial Reuters.



“Os mandados de tomada não são úteis e não vão ajudar a alcançar-se uma pausa nos combates, na libertação de reféns ou na ingressão de ajuda humanitária”
esses.

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Israel considera decisão do TPI “absurda” e “vergonhosa”



O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, considerou que a decisão do procurador do Tribunal Penal Internacional de enunciar um mandado de detenção contra ele e o ministro israelita da Resguardo, Yoav Gallant, é “absurda” e rejeitou conferência nojenta com o Hamas.


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“Rejeito a nojenta conferência do procurador de Haia entre Israel democrático e os assassinos em série do Hamas”afirmou Netanyahu, citando pela filial Reuters, questionando com “que audácia se compara o Hamas, que matou, queimou, decapitou e violou os nossos irmãos e irmãs, com os soldados das IDF a lutar uma guerra justa?”.



Já o ministro israelita da Resguardo, Yoav Gallant, acusou o procurador do Tribunal Penal internacional de estar a tentar interferir na guerra em Gaza, através de uma tentativa “vergonhosa”, que nega o recta de autodefesa a Israel.


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“A tentativa do procurador Karim Khan de negar ao Estado de Israel o recta de autodefesa e de libertar os seus reféns deve ser rejeitada de subitâneo”reagiu Yoav Gallant, numa publicação na rede social X, esta terça-feira.



O ministro israelita da Resguardo afirma que “a conferência que o procurador estabelece entre a organização terrorista Hamas e o Estado de Israel é desprezível e repugnante”e acrescenta que “o Estado de Israel não é secção no Tribunal e não reconhece a sua mando”.

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Decisões do Tribunal são de cumprimento obrigatório



O director da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse na segunda-feira ter registado a “decisão do procurador do TPI de solicitar mandados de detenção” contra “Yahya Sinwar, Mohammed Deif, Ismail Haniyeh, Benjamin Netanyahu e Yoav Gallant” – mas recordou que as decisões do Tribunal Penal Internacional são de cumprimento obrigatório por secção dos Estados que ratificaram os estados deste Tribunal.

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“O procuração do TPI, enquanto instituição internacional independente, consiste em julgar os crimes mais graves do recta internacional” escreveu Josep Borrell, na rede social X. “Todos os Estados que ratificaram os estatutos do TPI são obrigados a executar as decisões do Tribunal”lembrou.


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c/ agências


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