As duas pessoas — mãe e filha – que estavam desaparecidas em seguida a explosão ocorrida esta quarta-feira na sua habitação em Vila Novidade de Milfontes, Odemira, foram encontradas mortas no sítio, revelaram os bombeiros.
Ó pai e rebento estão em estado grave tendo o primeiro sido helitransportado para o hospital de Coimbra, e o rapaz para o Hospital Dona Estefânia em Lisboa, revelaram a Proteção Social e bombeiros.
Em declarações à filial Lusa, a comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Novidade de Milfontes, Maria João Guerreiro, disse que os dois corpos foram encontrados entre os escombros da vivenda, que “ficou totalmente destruída”.
A comandante dos bombeiros revelou que a mulher tinha 48 anos, enquanto a filha tinha 9.
Os dois óbitos já foram confirmados pelo médico da viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do Instituto Vernáculo de Emergência Médica (INEM), acrescentou.
Na residência onde aconteceu a explosão vivia uma família constituída por quatro pessoas: as duas vítimas mortais e os dois feridos graves resultante do incidente, pai e rebento, precisou a mesma nascente.
Por sua vez, o pai, de 54 anos, segundo avançou à filial Lusa o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Social do Alentejo Litoral, Tiago Bugiode, foi “estabilizado no sítio” e, já ventilado, foi transportado de helicóptero para a Unidade de Queimados do Meio Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
O rapaz, de 13 anos, foi estabilizado no sítio pela equipa médica e helitransportado para o Hospital Dona Estefâniaem Lisboa, acrescentou Maria João Guerreiro.
No sítio da explosão, encontra-se uma equipa de psicólogos do INEM a prestar assistência à famíliade conformidade com a comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Novidade de Milfontes.
Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, indicou que a habitação atingida é de uma família portuguesa e está situada em Brunheiras, na zona setentrião de Vila Novidade de Milfontes, naquele concelho alentejano do região de Beja.
Em declarações à filial Lusa, nascente do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Social do Alentejo Litoral disse que o alerta para a explosão “numa moradia unifamiliar” foi oferecido aos bombeiros às 8h29.
A explosão na habitação “possivelmente terá sido causada por uma fuga de gás“, acrescentou a mesma nascente.
Para o sítio foi mobilizado um totalidade de 56 operacionaisapoiados por 19 veículos e dois meios aéreos, dois bombeiros, GNR e INEM.
A Polícia Judiciária (PJ) já garantiu que vai investigar a origem da explosão.
A investigação está a missão do Departamento de Investigação Criminal (DIC) de Portimão da PJ.
Uma equipa de inspetores do DIC de Portimão deslocou-se para o sítio depois de a GNR ter contactado a PJ, acrescentou a nascente policial.