Pelo menos 300 pessoas morreram na sequência das inundações repentinas no Setentrião do Afeganistão, segundo números avançados pelo Programa Nutrir Mundial da ONU, leste sábado. Mais de 100 ficaram feridas, informaram as autoridades taliban. Dezenas de pessoas continuam desaparecidas depois de chuvas fortes terem atingido, na sexta-feira, as províncias de Baghlan, Takhar e Badakhshan.
“Infelizmente, centenas dos nossos cidadãos sucumbiram a estas inundações e um número sumarento ficou ferido”, anunciou o vice-ministro da Informação e principal porta-voz do governo taliban, Zabihullah Majahid.
As autoridades enviaram helicópteros para tentar prestar assistência aos civis durante a noite, depois de terem recebido informações de que mais de uma centena de pessoas ficara retida pela subida da chuva.
“Toda a cidade velha de Baghlan está por baixo de chuva”, disse à EFE um morador lugar, que se identificou uma vez que Toryalai. De concórdia com a ONU, mais de milénio casas foram destruídas nas inundações.
De concórdia com a Organização Mundial de Saúde (OMS), muitas pessoas ficaram sem morada e os sistemas de transporte, chuva e tratamento de resíduos foram “gravemente afectados”.
“O impacto foi profundo, provocando a perda de vidas e ferimentos, com muitas pessoas ainda desaparecidas”, declarou, em expedido, o gabinete da OMS no Afeganistão.
A OMS acrescentou que quatro centros de saúde foram danificados e um destruído pelas inundações e disse que a sucursal estava a enviar equipas para prestar tratamento nas áreas inundadas.
Nos últimos meses, o Afeganistão registou fortes nevões, chuvas torrenciais e inundações repentinas, que causaram a morte a mais de 130 pessoas e a ruína de milhares de casas, segundo dados oficiais.
O país asiático é um dos mais vulneráveis do mundo às alterações climáticas e o menos prestes para se apropriar, de concórdia com um relatório do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA).
À situação de vulnerabilidade junta-se a interrupção de grande segmento da ajuda internacional e o refrigeração dos fundos do país em seguida a tomada do poder pelos taliban, em Agosto de 2021.
Notícia actualizada às 15h28 para incluir número de vítimas mais recentes