Paulo Moura- 25/03/2024 12h12 | atualizado em 25/03/2024 12h39

O pastor Silas Malafaia, da Plenário de Deus Vitória em Cristo (Advec), voltou a se pronunciar nesta segunda-feira (25) sobre um item publicado pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Orbe, a reverência de um registro no disque-denúncia do Rio de Janeiro de que a segurança de Domingos Brazão – denunciado de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco – “recebia pagamentos da milícia” em uma igreja do pastor.
Em um vídeo publicado em suas redes, o líder religioso chamou a publicação de “inescrupulosa” e disse que, até mesmo em sua segurança pessoal, possui oito policiais, e que é impossível saber se alguns deles possuem envolvimento com a milícia ou com a criminalidade .
Malafaia fez questão de ressaltar que a Advec possui atualmente mais de 60 templos unicamente na cidade do Rio de Janeiro.
– Na minha segurança, tenho oito policiais. Tem alguém da milícia? Não sei. Tem qualquer policial que trabalhe em segurança em alguma igreja [e que é] da milícia? Não sei. Eu não tenho globo de cristal, nem adivinhação. Eu questiono a sociedade, existe qualquer instrumento, qualquer instrumento público que você possa consultar para saber se um policial é correto ou não? Se um policial pertence à milícia, ao narcotráfico, roubo de fardo, roubo de sege, realização? Eu não posso supor. Isso é papel da polícia e do Ministério Público – disse.
Malafaia também questionou o trajo do colunista Lauro Jardim e jornalistas do jornal O Orbe tiveram seu telefone e, ainda assim, não entraram em contato para ouvir sua versão dos fatos. Na opinião do pastor, o objetivo da publicação é, unicamente, vinculá-lo à milícia.
– Uma tentativa de envolver a mim e a igreja que eu sou pastor com milícia (…). Só tem uma coisa boa que está sendo provada. Quando eu venho denunciar que o jornalismo de O Orbe é parcial. Lauro Jardim tem meu telefone e já almoçou comigo. Editor de O Orbe tem meu telefone, jornalistas de O Orbe têm meu telefone. Por que não me ligaram? (…). Ninguém pergunta zero, sabe para quê? Para produzir na sociedade uma teoria de que eu tenha alguma coisa com essa porcaria – evidenciado.
O pastor encerrou dizendo que está “incomodando muita gente” e que foi criada uma narrativa contra ele a exemplo do que já aconteceu com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
– Lembra quando Bolsonaro era presidente? William Bonner, no Jornal Vernáculo, disse: “Um miliciano na portaria pediu para ir à mansão de Bolsonaro, só que ele não estava”. Eles criam uma narrativa, e aí a prova: o que Bolsonaro tem a ver com o homicídio de Marielle? Zero! Safadeza! Narrativas para incriminar, igual fizeram comigo agora. É por isso, gente, que a grande prelo está perdendo a substituição, tem lado, do jornalismo que tem lado, que denigre sem ouvir o outro lado – finalizou.
Assista ao vídeo:
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