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“Compreendemos que estejam incrivelmente desapontados, mas nós também estamos“, referem os KREATOR numa breve enunciação.
O muito ansiado retorno a Portugal dos lixoers alemães O CRIADOR a Portugal, agendado para ontem, Sábado, 15 de Junho, à noite, na Sala Tejo da MEO Redondel, sofreu o pior revés provável de última hora. Já posteriormente uma comportamento muitíssimo profissional cortesia dos nacionais CULTO TÓXICOe quase uma hora de espera pelo início do concerto da lendária orquestra liderada por Milénio Petrozzao espectáculo foi delongado para uma data a anunciar brevemente.
Ao que a LOUD! apurou, os O CRIADOR estavam já detrás do palco, prontos a iniciarem o espectáculo, mas, infelizmente, a mesa de som teve problemas posteriormente carregar a sua sessão e, tratando-se de equipamento do dedo, cada vez mais multíplice e sujeito a vários insetos mesmo em mesas novas e de gama subida, não foi provável resolver a situação de forma a que o espectáculo se realizasse.
Nas suas redes sociais, os O CRIADOR partilharam um expedido divulgado pela Prime Artistas (disponível em insignificante) a que juntaram uma breve mensagem.”Hordas de Lisboa! Estávamos detrás do palco, prestes a entrar e prontos para agir”, explicam os músicos desfazendo as teorias da conspiração que, uma vez que vem sendo habitual nestes últimos tempos, começaram imediatamente a circunvalar na internet. “O equipamento do palco avariou e foi absolutamente impossível realizar o concerto! Estamos totalmente desolados por não termos conseguido tocar. Compreendemos que estejam incrivelmente desapontados com esta situação, mas nós também estamos.“
Porta-estandartes da tendência em território germânico, os O CRIADOR surgiram no início dos anos 80 e, ao longo da dez seguinte, estabeleceram-se uma vez que um dos nomes mais influentes da sua geração graças a uma sequência de clássicos intemporais – e seminais! – composta por “Dor sem término”, «Prazer em matar», «Terrível certeza» e “Extrema Agressão”.
Combinando o extremismo inerente ao estilo que os caracteriza com uma implacabilidade mordaz – espelhada em letras fortemente politizadas que têm uma clara tendência para mostrar o dedo e não se furtarem a expor assuntos controversos – a orquestra de Essen não só sobreviveu incólume aos anos 90 uma vez que acabou por influenciar todas as gerações vindouras interessadas em replicar o seu génio violento.
Pelo caminho, mantiveram-se sempre persistentes e uma força imparável ao longo de uma curso que, por esta profundidade, já ultrapassou a marca das quatro décadas, assinando verdadeiras declarações de vitalidade com os registos mais recentes, de que são ótimos exemplos «Anticristo Fantasma», «Deuses da violência» ou “Ódio por tudo”.
Oriente último, já o 15º registo de originais num fundo de catálogo irrepreensível, prova que continuam a ser sobremaneira inovadores e a estar um largo passo primeiro de toda competição, sempre prontos a apresentar novas ideias e a tratar de si mesmos e dos seus fãs com a maior honestidade provável.