A gestão de Joe Biden assegurou esta terça-feira que está a escoltar de perto a situação em Gaza, refutando porém que o recente ataque a Rafah, que vitimou 45 pessoas no domingo, tenha feito secção de alguma operação peculiar militar e ultrapassado a risca vermelha definida pelo presidente norte-americano.
“Israel afirmou que se tratou de um erro trágico”, sublinhou aos jornalistas o porta-voz do Recomendação de Segurança Vernáculo, John Kirby.
“Indicámos que não pretendemos uma grande operação terrestre em Rafah, que tornasse difícil aos israelitas atacarem o Hamas sem originar danos consideráveis e potencialmente um grande número de mortes. Ainda não vimos isso”, frisou o responsável, apontando que as operações de Israel ocorreram principalmente num galeria nos periferia de Rafah.
No domingo, um ataque desatento de Israel sobre Rafah – no sul da Tira de Gaza, onde milhares de palestinianos se encontram refugiados – provocou um incêndio de grandes proporções e a morte de, pelo menos 45 pessoas.
Imagens divulgadas por fontes no sítio mostram uma grande ruína e crianças carbonizadas e desmembradas, o que provocou uma vaga de protestos de líderes globais e colocou em risco as negociações de cessar-fogo.
As Forças de Resguardo de Israel (IDF) afirmaram ter uma vez que cândido militantes seniores do Hamas, porém o presidente israelita, Benjamin Netanyahu, admitiu que “um tanto infelizmente correu tragicamente mal”, assegurando que o incidente está a ser investigado.
Joe Biden tinha afirmado em março que Rafah era uma risca vermelha e nascente mês chegou a ameaçar suspender o envio de armas para Tel Aviv caso o território fosse atacado.