Setembro 20, 2024
Maratona Clube de Portugal lamenta morte de Kelvin Kiptum: «Deixa um vazio na comunidade esportiva» – Atletismo

Maratona Clube de Portugal lamenta morte de Kelvin Kiptum: «Deixa um vazio na comunidade esportiva» – Atletismo

O Maratona Clube de Portugal lamentou esta segunda-feira a morte do queniano Kelvin Kiptumrecordista mundial da maratona, que se estreou na meia maratona em Lisboa, recordou o presidente do clube luso organizador da prova.

“É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento do recordista do mundo da maratona. A sua presença em Lisboa porquê estreante na Meia Maratona de 2019 foi marcada não unicamente pela sua performance notável, mas também pela sua humildade e paixão pela modalidade”, afirmou Carlos Moia, presidente do Maratona.

Kiptum, que morreu no domingo, aos 24 anos, estreou-se na meia maratona nas ruas de Lisboa, na edição de 2019 da Meia Maratona de Lisboa, com o quinto lugar, em 59,54 minutos.

“A sua escassez deixa um vazio na comunidade esportiva. A sua memória e legado continuarão a inspirar corredores em todo o mundo. Os nossos pensamentos estão com a sua família neste momento de profunda perda”, concluiu Carlos Moia.

A morte aos 24 anos de Kiptum, recordista mundial com 02:00.35 horas e que era o principal candidato a minguar das duas horas na maratona, causou enorme comoção no Quénia e nos amantes e praticantes de atletismo, com experiências de consternação e mensagens de pêsames.

O jovem maratonista, que além do recorde do mundo teve a terceira e a sétima marcas na intervalo, e o seu treinador Gervais Hakizimana morreu no domingo à noite, num acidente entre Eldoret e Kaptagat, no oeste do Quénia, num sege que o próprio desportista conduzia .

Kiptum foi o mais recente desportista queniano a morrer em situações trágicas.

David Lelei, medalha de prata nos Jogos Africanos, morreu num acidente de viação em 2010, o maratonista Francis Kiplagat foi uma das cinco vítimas de um outro acidente, em 2018, no mesmo ano em que também num acidente rodoviário morreu Nicholas Bett, vencedor do mundo nas 400 barreiras em 2015.

Já David Rudisha, velho vencedor mundial dos 10.000 metros, Moses Tanui e Paul Tergat, duas vezes prata olímpica nos 10.000, sobreviveram a graves acidentes rodoviários ocorridos neste país da África Oriental.

Samuel Wanjiru, vencedor olímpico da maratona em Pequim’2008, morreu em 2011, aos 24 anos, ao desabar da varanda da sua morada, também no Quénia, enquanto Agnes Tirop, campeã mundial de corta-mato, foi morta à facada em 2021, alegadamente pelo seu marido, que foi denunciado de homicídio.

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