Eleições Legislativas
Quem é? Uma vez que aconteceu? O que segue? A Escolha Democrática Vernáculo já ultrapassou o sumo de votos que alguma vez teve em eleições (em 2015) e os resultados ainda não estão totalmente apurados.
Bruno Fialho
TIAGO PETINGA
O partido de extrema-direita Escolha Democrática Vernáculo está a ter, neste domingo, seis vezes mais votos do que teve em 2022. Mas levante maravilha não é surpresa e os “avisos” para esta possibilidade foram feitos – mas passaram despercebidos.
O ex-PDR, agora Escolha Democrática Vernáculo, está a ter uma margem de incremento poucas vezes vista em eleições legislativas.
À hora desta notícia – 21:50 de dia 10 de março – o ADN já teve 65 milénio votos apurados o que contrasta com os 10 milénio votos das Legislativas de 2022, de consonância com os resultados apurados do Ministério da Governo Interna.
Quando o boletim de voto foi divulgado, avisos sobre enganos foram feitos, tendo em conta a semelhança do nome do partido ADN com a AD (coligação Associação Democrática entre vários PSD, CDS e PPM).
Mas quem é o ADN?
Em 2014, António Oceânico e Pinto, criou o PDR. Em 2015, foram as eleições e contabilizou perto de 60 milénio votos. Não consegui seleccionar.
Em 2019, a queda foi abrupta, tendo perdido 80% dos votos que tinha conquistado há quatro anos.
Por isso, em 2020, uma mudança de liderança era imperativa. E isso aconteceu. Agora era Bruno Fialho o varão do Leme.
Já no ano seguinte, 2021, o PDR renovou-se e passou a ser o ADN.
Em 2022, o resultado voltou a não ser significativo, tendo contabilizado 10 milénio votos. No entanto, Bruno Fialho persistiu e, agora, em 2024, ainda sem os resultados todos apurados, o ADN já ultrapassou o seu melhor resultado de sempre.
No entanto, quando se pesquisa pelo seu programa eleitoral para 2024, levante encontra-se indisponível.
Mas o partido disse que está, desde a meia-noite, a tolerar “sucessivos ataques informáticos” ao seu ‘site’
As ideias centrais do ADN
As políticas são consideradas de recta, com a valorização do mercado livre, a propriedade privada e a gestão do SNS com parcerias público-privadas.
No entanto, o partido encontra-se no extremista tendo em conta que defende que as alterações climáticas são uma “fraude climática”, que quer expulsar os apoios públicos ao monstruosidade e à mudança de sexo e suprimir as políticas que defendem e protegem a comunidade LGBTQIA+.
A 28 de fevereiro Bruno Fialho disse que o ADN ia ultrapassar o PAN nestas legislativas, “pela direita”.
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