O Presidente da República revelou nascente domingo que o seu último Dia de Portugal uma vez que superintendente de Estado, em 2025, vai realizar-se no sul do país e adiantou que será comemorado de forma “original”.
Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no final de um almoço com autarcas e em que também estiveram presentes os ministros da Resguardo, Nuno Melo, da Gestão Interna, Margarida Blasco, e da Juventude, Margarida Balseiro Lopes, em Castanheira de Pera, no província de Leiria, no contexto das comemorações do 10 de Junho.
“Já tenho uma teoria do meu último 10 Junho uma vez que Presidente da República, mas ainda não vou proferir. Tenho uma teoria, que também vai ser original, mas prometi que era no Sul”, adiantou.
O Presidente da República ressalvou que “há muito sul” no território pátrio.
“Tem de ter uma teoria de fazer a ponte entre o que há de dissemelhante no sul. Há um sul mais a setentrião e um sul mais a sul. Vamos lá ver, provavelmente com as suas coisas”, acrescentou, mas sem dar mais pistas sobre concelhos candidatos à organização das próximas cerimónias do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
As comemorações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas começaram com o içar da bandeira pátrio no memorial às vítimas dos incêndios de 2017, no concelho de Pedrógão Grande, província de Leiria.
Neste ano, em vez de escolher uma única localidade em território pátrio para palco do Dia de Portugal, o Presidente da República decidiu assinalar esta data em três concelhos do província de Leiria afectados pelos incêndios de 2017: Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera.
As comemorações oficiais do 10 de Junho, que se iniciaram em dia de eleições para o Parlamento Europeu, irão também passar ainda pela Universidade de Coimbra, onde terá lugar a protocolo inicial das celebrações dos 500 anos do promanação de Luís de Camões, na segunda-feira.
Depois, entre terça e quarta-feira, vão estender-se à Suíça, junto de comunidades emigrantes portuguesas, com a participação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e também do primeiro-ministro, Luís Montenegro.
O atual padrão de duplas comemorações do 10 de junho, primeiro em Portugal e depois junto de comunidades portuguesas no estrangeiro, foi lançado por Marcelo Rebelo de Sousa, quando assumiu a chefia do Estado, em 2016, em fala com o portanto primeiro-ministro, António Costa, e com a participação de ambos.
Estas serão as primeiras comemorações do Dia de Portugal que o superintendente de Estado irá assinalar com o recente primeiro-ministro, Luís Montenegro, na sequência das legislativas antecipadas de 10 de Março, das quais resultou a formação de um Governo minoritário PSD/CDS-PP, depois oito anos de governação do PS.