Marco ‘Orelhas’, o rebento Renato e o cunhado Paulo Chanfra foram condenados, esta quarta-feira, no Tribunal do Porto, pela morte de Igor Silva, o jovem de 26 anos, que morreu com 18 facadas, junto ao Estádio do Dragão, durante os festejos do clube dos ‘dragões’ a maio de 2022. A juíza Isabel Teixeira decretou 20 anos de prisão para Renato “por não reconhecer o valor da vida” e 18 para ‘Orelhas’ e o cunhado.

Igor Silva tinha 26 anos
Marisa, companheira de ‘Orelhas’ foi condenada a 1 ano e oito meses de prisão, já Iara e Cassandra a um ano de prisão. Caso seja pega uma indemnização à família da vítima, as três mulheres podem permanecer com pensa suspensa.
Diogo Meireles, Rui Costa, Sérgio Machado e Miguel Pereira foram obsolvidos.
Ó CM sabe que houve confusão à chegada de Iara, a filha de Marco ‘Orelhas’. A companheira de Renato, também esteve no tribunal a presenciar à leitura do acórdão. O tribunal deu uma vez que provado que existia um clima de conflito desde janeiro entre Igor a família de ‘Orelhas’ e o facto relativamente ao pedido de indemnização. o Tribunal explica que a mãe do jovem é “uma pessoa triste, sem vontade viver” e que o rebento era muito ligado à mãe.
Renato assumiu que deu uma facada e inclusive a juíza refere que a roupa deste tinha sangue do Igor.
A juíza diz que as imagens dos vídeos foram importantes para apurar a verdade do caso, mas que há vários testemunhos dos arguidos que não correspondem com os vídeos que o tribunal tem no processo.
Acrescenta que “não há dúvidas” sobre a presença da namorada de Igor ter estado no sítio.
Quanto ao testemunho de José Carlos Mendes, refere que ao longo do processo mudou várias vezes a versão do prova e que em duas alturas colocou Diogo Xio em locais diferentes e por isso não tem credibilidade.
Diz, no entanto, que os depoimentos foram importantes para colocarem no lugar algumas pessoas, mas também excluir outras. As imagens também tiveram a sua relevância para isso.
“Ver várias vezes as imagens permitiu identificar roupas, formas de caminhar dos arguidos”. Isabel Teixeira diz ter pegado nas roupas dos arguidos e da vítima para conseguir identificar as pessoas nas imagens a que teve aproximação.
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