Março 20, 2025
Marinha russa, incluindo um submarino nuclear, vai fazer uma visitante muito próxima dos Estados Unidos

Marinha russa, incluindo um submarino nuclear, vai fazer uma visitante muito próxima dos Estados Unidos

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Um grupo de navios da marinha russa, incluindo um submarino de propulsão nuclear, visitará Cuba na próxima semana uma vez que secção das “relações historicamente amigáveis”, informou o governo cubano na quinta-feira.

A “fragata russa Gorshkov, o submarino nuclear Kazan, o petroleiro Pashin e o rebocador Nikolai Chiker” visitarão o porto de Havana entre 12 e 17 de junho, segundo as Forças Armadas Revolucionárias de Cuba em enviado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores.

Cuba afirma que nenhum dos navios transporta armas nucleares e insiste que a sua graduação não representa uma ameaço para a região.

“As visitas de unidades navais de outros países são uma prática histórica do governo revolucionário com as nações que mantêm relações de amizade e colaboração”, acrescentou o enviado.

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Moscovo não confirmou a informação fornecida por Cuba. A CNN entrou em contato com o governo russo para comentar o tema, mas também não obteve reação.

Não é a primeira vez que navios da marinha russa são enviados para Cuba, um coligado fundamental da antiga União Soviética durante a Guerra Fria, que acolheu brevemente mísseis nucleares a mando de Moscovo durante a Crise dos Mísseis de Cuba de 1962.

Em julho pretérito, o Perekop, navio da classe de treino da marinha russa, chegou a Havana para uma visitante de quatro dias.

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A última visitante parece ser a maior do género desde há vários anos.

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Cuba está cada vez mais dependente do petróleo e da ajuda russa, uma vez que o país comunista atravessa a pior crise económica das últimas décadas.

O proclamação de Cuba surge dias depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, ter autorizado a Ucrânia a efetuar ataques limitados em território russo com munições americanas. Em resposta, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que os países ocidentais “fornecem armas a uma zona de conflito é sempre uma coisa má”.

“No final, se virmos que estes países se envolvem numa guerra contra nós, que o que estão a fazer os torna diretamente envolvidos numa guerra contra a Federação Russa, reservamo-nos o recta de agir da mesma forma”, disse Putin na quarta-feira.

Putin acrescentou que, uma vez que resposta, “vamos melhorar os nossos sistemas de resguardo aérea para destruir os mísseis”. Putin também questionou por que razão a Rússia “não teria o recta de fornecer as nossas armas da mesma classe às regiões do mundo onde haverá ataques às instalações sensíveis dos países que estão a fazer isto contra a Rússia?”

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