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O Governo português condenou esta segunda-feira os bombardeamentos de Israel a um campo de deslocados em Rafah, no sul da Filete de Gaza, que causou dezenas de mortos, apelando a um “cessar-fogo inesperado” e à “ingresso urgente” de ajuda.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português manifestou consternação pelas vítimas civis, condenando “os bombardeamentos de ontem (domingo) em Rafah”, numa nota publicada na rede social X.
O Governo português, prostrado com as vítimas civis, condena os bombardeamentos de ontem em Rafah. Reitera o apelo a um cessar-fogo inesperado, ao reverência pelo recta internacional e à ingresso urgente de ajuda humanitária em Gaza.
— Negócios Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) 27 de maio de 2024
“[O Governo português] Reitera o apelo a um cessar-fogo inesperadoao reverência pelo recta internacional e à ingresso urgente de ajuda humanitária em Gaza”, pode ler-se na nota.
O ministério liderado por Paulo Rangel divulgou ainda que manteve esta segunda-feira, em Bruxelas, conversações com parceiros árabes e europeus sobre “propostas construtivas para ultrapassar a grave crise no Médio Oriente e pôr término ao drama humanitário na Filete de Gaza”, partindo do “largo consenso sobre a solução de dois estados“.
De contrato com as autoridades palestinianas, os bombardeamentos israelitas causaram pelo menos muro de 50 mortos. O ataque israelita ocorreu horas depois de oito ‘rockets’ terem sido disparados contra Telavive a partir de Rafah.
Israel admite que atingiu civis em Rafah em ataque denunciado porquê “deliberado” pelo Hamas
O braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas declarou ter disparado “uma grande barragem de ‘rockets’ em resposta aos massacres sionistas contra civis”.
As Forças de Resguardo Israelitas (IDF, na {sigla} em inglês) referiram que o ataque em Rafah “atingiu um multíplice do Hamas, onde operavam terroristas importantes” do grupo islamita.
Já esta segunda-feira, o Governo israelita prometeu investigar o ataque das suas forças militares.
“Vamos investigar o tema. Foi realmente sério. Qualquer perda de vidas, de vidas civis, é um pouco sério e terrível”, adiantou Avi Hyman, porta-voz do Governo israelita, durante uma conferência de prensa, insistindo que Israel continua a tentar “limitar as perdas civis”.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, classificou porquê “um incidente trágico” o ataque airado, que foi amplamente sentenciado pela comunidade internacional.
Netanyahu: ataque airado em Rafah foi “um erro trágico”. Hamas recusa participar em negociações depois de bombardeio
Em 7 de outubro de 2023, um ataque sem precedentes do Hamas em território israelita causou muro de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades de Telavive.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, indicou esta segunda-feira que o número de pessoas mortas por lume israelita desde 7 de outubro subiu para 36.050, enquanto o número de feridos subiu para 81.026.
Aliás, o ministério recorda diariamente que mais de 10 milénio corpos continuam enterrados sob os escombros, sem que as ambulâncias ou equipas de socorro possam aquiescer a eles.