O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai ser o anfitrião de uma cimeira de três dias com os líderes políticos de diversas nações do Pacífico Sul. O evento começa na segunda-feira, em Washington D.C., e pretende atestar a lei do Governo norte-americano em manter e substanciar a sua influência na região, numa fundura em que a República Popular da China também mostra interesse e sede em penetrar nessa zona do orbe.
No sábado, por exemplo, o Presidente chinês, Xi Jinping, recebeu o primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, em Hangzhou, e prometeu concordar Díli nos sectores da indústria, das infra-estruturas e social, no contexto da elevação da cooperação entre os dois países para uma “parceria estratégica abrangente”.Citada pela Reuters, a Mansão Branca informou que a cimeira nos EUA terá uma vez que grandes temas o propagação parcimonioso, as alterações climáticas, o desenvolvimento sustentável e o combate à pesca ilícito.
Biden vai anunciar o reconhecimento diplomático das Ilhas Cook e de Niue e prometer mais fundos para os países em razão, que, entre outras áreas, servirão para a construção e reforço de infra-estruturas, incluindo cabos submarinos de Internet.
O Presidente norte-americano também pretende homenagear os convidados durante um jogo da NFL (futebol americano) e levá-los a saber o projecto de acto da Guarda Costeira do país para combater a pesca ilícita.
A cimeira tem lugar murado de um ano depois de um outro evento muito semelhante, no qual os EUA se comprometeram a investir mais de 810 milhões de dólares (murado de 760 milhões de euros) em programas de ajuda a 14 nações do Pacífico Sul e a apoiá-las na luta contra a “coerção económica” de Pequim.Nesse encontro, Biden também prometeu visitar pessoalmente a Papuásia Novidade-Guiné, por ocasião da assinatura de um novo conformidade de Resguardo com os EUA, que tem uma vez que objectivo expandir as capacidades defensivas e de patrulhamento marítimo do país isolar e facilitar a realização de exercícios conjuntos e de sessões de treino da Marinha norte-americana às autoridades locais.
O Presidente norte-americano acabou por falhar a promessa, justificando a privação com as negociações entre republicanos e democratas sobre o limite da dívida norte-americana, e foi Antony Blinken, secretário de Estado, que representou Washington nessa protocolo, em Maio – a cimeira que arranca esta semana é, por isso, vista uma vez que uma iniciativa de Biden para tentar ressarcir aquela privação.
Ainda antes de a cimeira arrancar, a Mansão Branca já recebeu, no entanto, uma má notícia: Manasseh Sogavare, primeiro-ministro das Ilhas Salomão, recusou participar.
Esta privação é bastante relevante em termos diplomáticos, tendo em conta que Sogavare fechou no ano pretérito um pacto de cooperação policial e económica com a China, que as autoridades norte-americanas e australianas suspeitam que venha a permitir que a Marinha chinesa atraque barcos de guerra nos portos do arquipélago, localizado a dois milénio quilómetros da costa da Austrália.
No seu oração na 78ª Reunião Universal das Nações Unidas, na sexta-feira, o primeiro-ministro das Ilhas Salomão elogiou o Governo chinês e assumiu que a cooperação com Pequim era “menos restritiva, mais responsável e alinhada com necessidades nacionais” do seu país.
Citado pelo Guardian, um membro da Gestão Biden confessou que o Governo dos EUA estava “desiludido” com a decisão de Sogavare de não comparecer na cimeira com outros países do Pacífico Sul.
A par das iniciativas económicas e diplomáticas deste tipo, os EUA também reforçaram recentemente a sua posição na região com a geração do AUKUS, uma parceria de segurança com a Austrália e o Reino Uno, que permitirá fornecer submarinos nucleares à Marinha australiana a partir de 2030.