O GP da Austrália deste domingo foi de má memória para a Mercedes, que não conseguiu colocar nenhum dos dois carros na risco de chegada. Lewis Hamilton teve de ceder com problemas no motor e George Russell desprezou-se em seguida um incidente com Fernando Alonso, que valeu ao espanhol uma penalização de 20 segundos. A frustração é a vocábulo reinante na garagem da equipe alemã, que viu a Ferrari aproveitar o infortúnio de Max Verstappen e colocar os seus dois pilotos nas primeiras posições do pódio. Lewis Hamilton, que soma somente 8 pontos em três corridas nesta temporada, garante que levante é o seu pior arranque de estação de sempre. “É o pior início de estação que alguma vez tive. Muito pior do que o de 2009”, atirou o sete vezes vencedor mundial, de 39 anos, que em 2025 vai passar a pilotar uma Ferrari. “Tento colocar as coisas em perspectiva e pensar que poderia ser muito pior. Paladar de vir para a Austrália e de trabalhar com esta equipe. Mas evidente que também gostaria de estar a lutar por vitórias e a perfazer as corridas.”
E prosseguiu, citado pela prensa inglesa: “Nunca é bom chegar até cá e nem fazer metade da corrida. Sei que vamos conseguir dar a volta a isto e eventualmente chegar lá. Há que continuar a lutar.”
No entanto, e depois do desarrimo de George Russell, Hamilton admite que estes resultados desmotivaram a equipa. “É difícil para o espírito de grupo. As pessoas trabalharam muito durante o inverno, chegam motivadas, com a teoria de que vamos lutar por vitórias. Mas depois não é esse o caso. Portanto penso ‘ok, talvez segundo ou terceiro’. Mas também não acontece isso e as coisas fundam-se ainda mais. E é preciso continuar entre todas estas emoções, é desafiante.”
“Continuo a sentir-me desafiado pelas pessoas com quem trabalha. Eles continuam a esforçar-se e a desabrochar, isso é o mais importante”, acrescentou, frisando: “Ficamos frustrados porque não controlamos as coisas. Não estou feliz, mas vou certamente ter um dia melhor amanhã.”
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