Maio 10, 2025
Milhares de pessoas em frente ao Parlamento da Geórgia contra lei de agentes estrangeiros

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Mundo

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Pelo menos 63 detidos em Tbilisi e seis agentes feridos nos confrontos em que a polícia usou usou canhões de chuva e gás lacrimogéneo.

Milhares de pessoas em frente ao Parlamento da Geórgia contra lei de agentes estrangeiros

Zurab Tsertsvadze

Milhares de pessoas protestaram em frente ao Parlamento da Geórgia contra um polémico projeto de lei que põe em razão liberdades e direitos fundamentais. A polícia teve de usar canhões de chuva, gás lacrimogéneo e granadas para os dissiminar.

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Pelo menos 63 pessoas foram detidas e ficaram feridos seis polícias.

“Os participantes no protesto atiraram vários objetos pesados, incluindo garrafas e pedras, contra os agentes”, disse o ministro do Interno da Geórgia, Alexandr Darajvelidze, em conferência de prelo.

De convenção com o governante, as forças de segurança tiveram de utilizar meios especiais para dissiminar a revelação quando esta assumiu um “caráter violento”.

Entre os feridos durante o protesto encontra-se também um dos líderes da oposição georgiana, Leván Jabeishveli.

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De convenção com a polícia, Jabeishveli, que se encontra atualmente hospitalizado, tentou evadir a um cordão policial durante a revelação e resistiu às forças de segurança.

O projeto de lei exige que os meios de notícia e as organizações que recebam mais de 20% de financiamento estrangeiro sejam obrigadas a registar-se porquê “organização que representa os interesses de uma potência estrangeira”.

Os países ocidentais consideram a iniciativa “autoritária e de inspiração russa”.

Polémica lei sobre agentes estrangeiros

A lei foi aprovada esta segunda-feira na percentagem de Assuntos Jurídicos, de convenção com a sucursal de notícias Interpress.

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O Ministério do Interno lembrou, em enviado, que “é proibido bloquear as entradas dos órgãos administrativos e dificultar as suas atividades”, razão pela qual pediu aos organizadores e aos participantes do protestos para não infringirem a lei.

A Presidente da Geórgia Salome Zurabishvili já anunciou que vetará a lei, criticada porque prejudicará a liberdade de sentença e os direitos fundamentais da população georgiana caso seja aprovada em segunda e terceira leituras no Parlamento.

A lei exigirá que todas as organizações, meios de notícia e entidades similares que recebam pelo menos 20 por cento do seu financiamento do exterior se registem porquê “agentes de influência estrangeira”.

O texto é o mesmo de 2023, embora com algumas modificações. No entanto, no ano pretérito, a oposição e segmento da sociedade manifestaram-se contra esta proposta legislativa porque era uma mostra de simpatia para com a Rússia.

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O Governo liderado pelo partido no poder, Sonho Georgiano, rejeitou, por sua vez, estas acusações e defendeu que a proposta serviria simplesmente para ter uma lista de organizações financiadas por estrangeiros.

Os críticos desta lei apontam também para um provável meandro do caminho da integração europeia.

No domingo, 20 milénio pessoas participaram numa “marcha pela Europa” na capital da Geórgia, apelando mais uma vez à retirada do projeto de lei.

O texto, que levou milhares de georgianos para a rua desde que foi apresentado pela segunda vez no parlamento, em meados de abril, foi denunciado pela sua semelhança com uma lei adotada na Rússia, que permitiu, em poucos anos, silenciar a oposição a Vladimir Putin.

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Também suscitou preocupações em Bruxelas, que advertiu que a adoção deste tipo de lei poderia reduzir as hipóteses de adesão da Geórgia à UE.

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